Num texto de
gosto, no mínimo, duvidoso, Juca Kfouri amaldiçoa o ventre de uma senhora de 82
anos, Dona Marli Sarney; "Maldito o ventre que o coronel José fecundou
para trazer tanta miséria ao povo brasileiro", diz o jornalista,
referindo-se à governadora Roseana e aos irmãos Zequinha e Fernando; será que é
preciso descer tão baixo na disputa política?
O jornalista
Juca Kfouri, colunista de esportes da Folha de S. Paulo, também decidiu opinar
sobre a crise dos presídios no Maranhão. Sinal de que o assunto interessa ao
grupo Folha, que já defendeu uma intervenção federal no estado na coluna de
Eliane Cantanhêde e em editorial do próprio jornal.
Kfouri se mete
em assuntos políticos em raras ocasiões. Foi assim na pré-campanha das eleições
de 2010, quando desferiu um ataque tido por muitos como abaixo da cintura em
Aécio Neves, que, na época, disputava a indicação do PSDB com José Serra – o
preferido da Folha, na ocasião.
Desta vez, num
texto de gosto no mínimo duvidoso, Kfouri amaldiçoa o ventre de uma senhora de
82 anos, Dona Marli Sarney. "Maldito o ventre que o coronel José
fecundou para trazer tanta miséria ao povo brasileiro", diz o jornalista,
referindo-se à governadora Roseana e aos irmãos Zequinha e Fernando; será que é
preciso descer tão baixo na disputa política?
Abaixo, o
texto de Juca Kfouri:
O mundo
desencantado da Sarneylândia
Como uma sarna
que não sara.
Fruto de uma
família que não saneia.
Quase meio
século de dominação no belo, e desgraçado, Maranhão.
Os Sarney são
como uma epidemia, uma infecção.
Tem Sarney até
na CBF, um tal Fernando, vice-presidente da região norte, embora o Maranhão
fique no nordeste.
Roseana, a
governadora, talvez seja quem melhor personifique o estado: bela por fora,
perversa por dentro, a ponto de se indignar mais com as imagens da barbárie em
sua casa do que com a própria barbárie, de sua responsabilidade.
E tem ainda o
Sarney Filho, o Zequinha, que se diz verde e não fica vermelho.
Maldito o
ventre que o coronel José fecundou para trazer tanta miséria ao povo
brasileiro.
Até quando,
até quando, até quando?
Do Brasil 247
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