quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Alckmin deve afastar citados em cartel do metrô


Ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer acusa três secretários de Alckmin – Edson Aparecido (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB) – de receber propina do esquema; além disso, envolve o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB); tucano pode envolver nomes em reforma do secretariado antes da decisão do caso no STF para evitar mais desgastes no projeto de reeleição

Em ano eleitoral, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende apressar a reforma de seu secretariado. Pela lei, o tucano tem até abril para trocar auxiliares que pretendem disputar as eleições. 

No entanto, Alckmin que desvincular seu projeto de reeleição das investigações sobre o cartel montado em licitações de trens e metrô em gestões tucanas no Estado desde Mario Covas, em 1998. 

Um relatório do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer acusa três secretários de Alckmin – Edson Aparecido (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB) – de receber propina do esquema. Além disso, envolve o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB). 

A Justiça Federal encaminhou o inquérito sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ter avaliado que há nele autoridades envolvidas que têm direito ao foro privilegiado e que por isso "compete ao STF supervisionar eventuais medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades". 

Aliados de Alckmin acreditam que governo sofreria menos desgaste se afastasse envolvidos antes da decisão do STF, em meio ao pacotão da reforma do secretariado. A tese teria sido discutida com seu antecessor, o ex-governador José Serra (PSDB).

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