Ex-diretor da
Siemens Everton Rheinheimer acusa três secretários de Alckmin – Edson Aparecido
(PSDB), Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB) – de receber propina do
esquema; além disso, envolve o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o
estadual Campos Machado (PTB); tucano pode envolver nomes em reforma do
secretariado antes da decisão do caso no STF para evitar mais desgastes no
projeto de reeleição
Em ano
eleitoral, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende apressar
a reforma de seu secretariado. Pela lei, o tucano tem até abril para trocar
auxiliares que pretendem disputar as eleições.
No entanto,
Alckmin que desvincular seu projeto de reeleição das investigações sobre o
cartel montado em licitações de trens e metrô em gestões tucanas no Estado
desde Mario Covas, em 1998.
Um relatório
do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer acusa três secretários de Alckmin
– Edson Aparecido (PSDB), Rodrigo Garcia (DEM) e José Aníbal (PSDB) – de
receber propina do esquema. Além disso, envolve o deputado federal Arnaldo
Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB).
A Justiça
Federal encaminhou o inquérito sobre o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF)
após ter avaliado que há nele autoridades envolvidas que têm direito ao foro
privilegiado e que por isso "compete ao STF supervisionar eventuais
medidas investigatórias relacionadas a tais autoridades".
Aliados de
Alckmin acreditam que governo sofreria menos desgaste se afastasse envolvidos
antes da decisão do STF, em meio ao pacotão da reforma do secretariado. A tese
teria sido discutida com seu antecessor, o ex-governador José Serra (PSDB).
Do Brasil 247
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