Segundo o
presidente do partido, seu nome é 'possibilidade concreta' e não há consenso
sobre chapa puro-sangue tucana; ele disse considerar natural e positiva a
disposição do Solidariedade, do deputado federal Paulo Pereira da Silva, que
chegou a indicar o nome do presidente da Força Sindical, Miguel Torres
Por Redação Rede
Brasil Atual
Blog Dag Vulpi – Sem confirmar o próprio nome, que chama apenas de “possibilidade concreta”, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse hoje (9) que o partido deverá ter em março um “definição formal” sobre a candidatura à Presidência da República. “Esse é um consenso dentro do partido, que até o final de março possamos ter oficiosamente, que seja, a candidatura do PSDB colocada. Esse é um bom momento para que ela ocorra. E a composição da chapa, até o final do mês de maio”, afirmou, após reunião em Belo Horizonte com o governador mineiro, seu sucessor, Antonio Anastasia.
Sobre o
candidato a vice-presidente, Aécio comentou que não há consenso sobre uma chapa
puro-sangue tucana. “Existem sugestões, e são muitas.” Ele disse considerar
natural e positiva a disposição do Solidariedade, partido liderado pelo
deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (SP), que chegou a indicar
o nome do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para o cargo. “Não
podemos ultrapassar etapas. Essas coisas têm de ser decantadas com alguma
naturalidade. Mas é um nome extremamente qualificado, como outros que têm sido
também sugeridos. Não tenho pressa para essa definição”, reagiu o presidente do
PSDB.
O líder tucano
também esquivou-se de falar sobre a possibilidade de a vaga de vice ser ocupada
pelo senador paulista Aloysio Nunes Ferreira. “Não é que eu tenho uma decisão e
vou anunciar daqui a três ou quatro meses. Não chegamos nesse nível e eu,
pessoalmente, estou evitando essa discussão agora. Ela não é produtiva. E a composição
da chapa atenderá ao interesse de toda a coligação. Temos que ter na composição
da chapa alguém que o perfil atenda ao interesse maior de todos os partidos
coligados, que é o de vencer as eleições. Não está na hora ainda. Não está
madura ainda essa decisão.”
Ele não
considera a possibilidade de retirada da pré-candidatura do PSB. "Acho que
neste momento o quadro está consolidado e considero a candidatura do governador
Eduardo Campos, em primeiro lugar, legítima, do ponto de vista da sua história
política. Boa para o quadro político nacional", afirmou. "Quem quis
inibir outras candidaturas, quase querendo ganhar por WO, foi o PT. Foi o
governo. Nós sempre estimulamos outras candidaturas. Inclusive, a candidatura
da ex-senadora Marina Silva."
Quanto ao
PMDB, Aécio observou que existe hoje “posição majoritária” daquele partido pela
aliança com o PT. “Seja pelos espaços que ocupa, seja pelos compromissos que
assumiu. Mas não tenham dúvidas que teremos em vários estados brasileiros
setores do PMDB que encontrarão maior identidade conosco do que com o PT. E
essas conversas acontecem permanentemente, nunca deixaram de acontecer.” E cita
o caso da Bahia, onde haveria “quase um compromisso formado”, por meio do
ex-deputado Geddel Vieira Lima.
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