O Instituto Nacional do Câncer (Inca) em parceira com o Ministério da Saúde divulgou, no Dia Mundial de Combate ao Câncer (27 de Novembro) as estimativas para o câncer em 2014.
Blog Dag Vulpi - Segundo os órgãos, estão previstos 576 mil casos novos de câncer no Brasil para esse ano. Essa estimativa é divulgada pelo Inca a cada dois anos, sendo que, para 2011 e 2012, a expectativa era de 520 mil novos casos - mostrando um crescimento de aproximadamente 10% entre um levantamento e outro.
O tumor mais incidente é o câncer de pele do tipo não melanoma (182 mil casos), seguido pelos cânceres de próstata (68,8 mil), mama (57,1 mil), intestino (33 mil) e pulmão (27 mil). O Ministério também aponta que mais homens vão ser atingidos pela doença em 2014 - aproximadamente 204 mil novos casos para o sexo masculino, enquanto as mulheres terá em torno de 190 mil. Além disso, essa é a primeira vez que o câncer de colo de útero caiu da segunda para a terceira posição entre os mais incidentes nas mulheres, ficando atrás dos tumores de pele e mama.
A pesquisa também apontou a queda do número de casos de câncer de pulmão no país. Em 2010, o número de casos previsto era de 17.800. Para 2014, a expectativa é de 16.400 novos casos da doença. Um dado preocupante, no entanto, mostra um aumento desse tipo de tumor entre o sexo feminino. Isso é um reflexo dos altos índices de tabagismo que também tem afetado as mulheres nos últimos anos. Além disso, os cânceres de cólon e reto também apresentaram crescimento.
O ministro Alexandre Padilha reforça a atenção que os profissionais de saúde devem ter com a doença e sempre pensar nessa possibilidade durante o atendimento de um paciente. "Aumento da expectativa de vida da população reforça importância de trabalharmos com prevenção", diz. Ele afirma que o primeiro passo para vencermos o câncer é combater o preconceito. "É muito importante que as pessoas façam exames", completa.
Brasileiro superestima a gravidade do câncer
Uma pesquisa Datafolha feita a pedido do Instituto Oncoguia constatou que a população brasileira acredita que o câncer e a Aids matam mais que as doenças cardiovasculares - primeira causa de mortes no país. Foram entrevistadas 2.571 pessoas em todas as regiões do país. Entre os participantes, 59% afirmou que o câncer era a principal causa de mortes no país, já 17% afirmaram que a Aids matava mais do que as doenças cardiovasculares. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segunda causa de mortalidade, o câncer é responsável por 17% das mortes. Já as doenças do aparelho circulatório, como derrame e infarto, respondem por 31%. Segundo informações da pesquisa, a desinformação é maior entre o público feminino, que teme o câncer ginecológico, mas não as doenças do coração, que são as que mais matam as mulheres.
Adote dez passos para prevenir vários tipos de câncer
O câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil, perdendo apenas para doenças cardiovasculares - como infarto e hipertensão. Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença:
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