Inflação medida pelo IPC-S atinge 5,5% em 12 meses
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou agosto com variação de 0,20%, o que é 0,04 ponto percentual maior do que o registrado em julho. Com essa elevação, a taxa acumulada do ano ficou em 3,32% e, nos últimos 12 meses, em 5,54%.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que cinco dos oito grupos pesquisados tiveram aumento na velocidade de alta. Entre eles, o mais expressivo foi alimentação, com alta de 0,17% ante 0,03%.
No grupo vestuário, o índice subiu de -0,21% para 0,34%; em habitação, de 0,33% para 0,35%; em educação, leitura e recreação, de 0,51% para 0,63% e despesas pessoais, de 0,11% para 0,18%. Já em saúde e cuidados pessoais diminuiu a intensidade de correção, com alta de 0,32% ante 0,43%, e em comunicação, a taxa atingiu 0,05% ante 0,11%. No grupo transportes, houve recuo de 0,26% ante uma queda de 0,10%.
Os cinco itens que mais influenciaram o avanço inflacionário são: refeições em bares e restaurantes, leite tipo longa vida, ingresso para show musical, plano e seguro de saúde e aluguel residencial.
Projeção para crescimento da economia sobe para 2,32%
Brasília - A projeção de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia subiu, este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) a instituições financeiras, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,20% para 2,32%. Já a projeção para 2014 caiu, de 2,40% para 2,30%.
Na última sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em relação ao período anterior. Nos primeiros três meses do ano, o PIB cresceu 0,6% em relação ao trimestre anterior.
A estimativa das instituições financeiras para a expansão da produção industrial foi mantida em 2,11%, este ano, e ajustada de 2,90% para 3%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35%, este ano, e ajustada de 34,70% para 34,85%, no próximo ano.
A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 77 bilhões este ano e passou de US$ 78,55 bilhões para US$ 78,90 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.
A projeção para a cotação do dólar subiu de R$ 2,32 para R$ 2,36, ao final deste ano, e de R$ 2,38 para R$ 2,40, no fim de 2014.
Estimativa de analistas para inflação sobe para 5,83%
A projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu de 5,80% para 5,83%. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,84%. As projeções são de pesquisa feita pelo Banco Central (BC), o boletim Focus, divulgado semanalmente.
As projeções estão distante do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta.
Um dos instrumentos usados pelo Banco Central para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Para as instituições financeiras, ao final deste ano, essa taxa estará em 9,5% ao ano. No último dia 28, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic para 9% ao ano. Para o final de 2014, a expectativa para a taxa Selic passou de 9,5% para 9,75% ao ano.
A pesquisa do BC também traz a mediana (que desconsidera os extremos nas projeções) das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que foi ajustada de 4,37% para 4,38% este ano e mantida em 5,27% em 2014.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 4,55% para 4,57% este ano, e de 5,57% para 5,64% em 2014. Para o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), as projeções foram ajustadas de 4,5% para 4,45% em 2013, e de 5,5% para 5,55% no próximo ano.
A estimativa para os preços administrados foi mantida em 1,80% em 2013, e segue em 4,5%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte coletivo urbano.
Agência Brasil
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