Um grupo de islamitas permanece entrincheirado na mesquita de Al Fattouh, situada na capital egípcia, onde buscaram refúgio durante os distúrbios de ontem e que neste sábado foi cercada pela polícia e opositores do deposto presidente Mohammed Mursi.
Uma fonte dos serviços de segurança explicou à Agência Efe que vários manifestantes da Irmandade Muçulmana continuam no interior do templo, depois que a maioria começasse a ser retirada do local durante a madrugada, quando a polícia abriu passagem para eles saírem com segurança.
O grupo que está dentro no interior da mesquita deve contar com aproximadamente 20 pessoas, que se encontram fechadas em uma sala.
Entre as pessoas que abandonaram a mesquita nas últimas horas havia mulheres e crianças.
Nesta manhã, no momento em que aproximadamente 30 pessoas deixavam a mesquita sob a custódia dos soldados governamentais, opositores de Mursi tentavam agredir e pressionar o grupo.
O Ministério do Interior do Egito informou hoje que suas forças detiveram 1.004 membros da Irmandade Muçulmana nas últimas horas em todas as províncias do país.
A Irmandade Muçulmana, por outro lado, assegura que mais de 100 pessoas morreram nos distúrbios de ontem na capital, enquanto, até o momento, o Ministério da Saúde só confirmou 17 mortos e 82 feridos em todo país. EFE
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