Os recursos serão destinados a essas duas áreas a partir de 2014. A matéria segue para a sanção presidencial
por Redação
A Câmara dos
Deputados concluiu na tarde desta quarta-feira 14 a votação do projeto de lei
que destina 75% dos recursos oriundos dos royalties do
petróleo para a educação e 25% para a saúde. O projeto segue agora para sanção
presidencial.
Nas
votações dos destaques, o plenário aprovou simbolicamente o destaque do PMDB
que retirou do texto a regra que estabelecia em 60% o mínimo de óleo excedente
que caberia à União nos contratos de exploração de petróleo da camada pré-sal
no regime de partilha. Com
a aprovação do destaque, os deputados concluem a votação do substitutivo do Senado ao projeto que
destina recursos dos royalties do
petróleo para educação e saúde.
Os
demais destaques que pretendiam retomar o texto aprovado pelo Senado foram
rejeitados.
A
votação foi viabilizada por um acordo de lideranças que prevê uma nova lei para
diminuir o fluxo de dinheiro do Fundo Social do pré-sal para esses setores no
médio e longo prazo. A ideia é que, em um horizonte de tempo mais largo (cerca
de 15 anos), os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir
as metas do Plano Nacional de Educação (10% doPIB em educação) e da saúde.
Até
essa mudança, ficará valendo a aplicação de 50% do capital principal do fundo
em educação, até que se cumpra a meta do Plano Nacional de Educação, e em
saúde, como determinar regulamento posterior.
O
governo defendia a aplicação obrigatória de 50% dos rendimentos do fundo em
saúde e educação, o que ocorrerá a partir da nova lei, em médio e longo prazo.
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