Após 4 horas
de manifestações pacíficas, atos de vandalismo de um pequeno grupo
mancharam protesto que reuniu cerca de 7,5 mil pessoas em Niterói (RJ)
nesta quarta-feira, contra aumento de tarifas transporte, os recursos
aplicados na Copa e Olimpíadas e melhoras na saúde e educação. As informações
são do Jornal da Globo.
No início da
manifestação, milhares de pessoas fecharam a ponte Rio-Niterói. Já à
noite, a série de atos de vandalismo teve início: ônibus foram incendiados,
bancos depredados e barricadas foram montadas em importantes vias. A estação de
barcas foi invadida e suspendeu viagens por 20 minutos. Apesar da violência de
alguns manifestantes, a polícia é acusada de ter abusado da força em
abordagens. (Terra)
Repórter
da 'Agência Brasil' é agredido em protesto em Niterói
O repórter da Agência
Brasil, Vladimir Platonow, foi agredido na noite desta quarta por
seguranças do Terminal Rodoviário de Niterói durante a cobertura dos protestos
na cidade fluminense. Platonow se abrigou no terminal durante os confrontos
entre policiais e manifestantes, quando foi atacado por seguranças armados com
cassetetes. Mais pessoas se abrigaram no terminal e também foram agredidas.
Platonow
estava gravando as agressões dentro do terminal quando foi cercado por
seguranças e agredido com socos, chutes e golpes de cassetetes. Ele teve
ferimentos na perna, na cabeça e nos braços. Nesta quinta, o jornalista deve
prestar queixa contra os agressores.
Os confrontos
em Niterói começaram na tarde desta quarta e os manifestantes tentaram
bloquear a Ponte Rio-Niterói. Eles fecharam a avenida Marquês do Paraná,
principal acesso de Niterói à ponte, e o Batalhão de Choque da Polícia Militar
interveio para liberar a via. Após os confrontos, a avenida foi liberada e os
manifestantes se concentraram na Praça Arariboia, onde houve novo confronto com
a polícia. Neste momento, a manifestação em Niterói já está se acalmando.
Agência Brasil
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