Juntas, as duas legendas somam 683.420 filiados em todo o País
O Partido Popular Socialista (PPS) aprovou na manhã desta quarta-feira, em congresso extraordinário, a fusão com o Partido da Mobilização Nacional (PMN). No início da tarde, os dois partidos se reúnem para oficializar a união que dá origem à Mobilização Democrática (MD). A nova força política fará oposição ao governo federal e deve apresentar candidato à Presidência da República em 2014. Juntas, as legendas somam 13 deputados federais, 58 estaduais, 147 prefeitos e 2.527 vereadores. São 683.420 filiados em todo o País.
Na votação do PPS, dos 64 delegados, apenas dois votaram contra a fusão. O presidente nacional do partido, deputado federal Roberto Freire (SP), disse que a MD "vai ampliar a capilaridade do PPS". Sobre a tentativa do governo de retirar o fundo partidário e o tempo de televisão de novas legendas e fusões que se concretizarem a partir de um projeto que está para ser votado na Câmara dos Deputados limitando as fusões, Freire afirmou que "o casuísmo e o golpismo não estão tendo passagem fácil nem pelas hostes governistas".
"Esse governo não vai ganhar a eleição de 2014 por WO. Com esse novo partido, a oposição se fortalece para 2014", resumiu o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR). "Além de violar a Constituição, que garante a todos os cidadãos brasileiros o direito de livre associação partidária, a tentativa de limitar o acesso de novas legendas tanto aos recursos do Fundo Partidário quanto ao tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão representa um golpe inaceitável na democracia e escancara a visão autoritária do PT", criticou o PPS, em nota justificando a criação da MD.
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