terça-feira, 9 de abril de 2013

Inflação medida pelo IGP-DI aumenta para 0,31% em março

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 0,31%, em março deste ano, taxa superior ao 0,2% de fevereiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice acumula taxas de 0,81% no ano e de 7,97% no período de 12 meses.
A alta de março foi provocada pelo aumento dos subíndices de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, e de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a variação no varejo.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo passou de 0,09% em fevereiro para 0,12% em março. O aumento foi influenciado por grupos de despesas como os alimentos processados, cuja taxa passou de uma deflação (queda de preços) de 0,86% em fevereiro para uma inflação de 0,09% em março.

Já o Índice de Preços ao Consumidor registrou inflação de 0,72%, em março, acima do 0,33% do mês anterior. Um dos principais responsáveis por esse aumento foi a tarifa de eletricidade residencial, que passou de uma deflação de 13,91% para uma inflação de 0,82% no período.
Em sentido oposto, o subíndice de Custo da Construção (INCC) diminuiu de 0,6% em fevereiro para 0,5% em março, devido à inflação do custo da mão de obra, que passou de 0,77% para 0,52% no período.

IPC-S sobe em quatro capitais na primeira semana de abril

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a última semana de março e a primeira de abril. As altas, no entanto, foram moderadas, sendo a maior delas registrada no Rio de Janeiro: 0,04 ponto percentual, ao passar de 0,81% para 0,85% no período.
As demais altas foram registradas em São Paulo (0,03 ponto percentual, de 0,49% para 0,52%), Salvador (0,02 ponto percentual, de 0,83% para 0,85%) e Porto Alegre (0,01 ponto percentual, de 1% para 1,01%).
Já as três capitais que registraram quedas foram Brasília (0,11 ponto percentual, de 0,71% para 0,6%), Belo Horizonte (0,09 ponto percentual, de 0,72% para 0,63%) e o Recife (0,08 ponto percentual, de 0,52% para 0,44%).
Divulgado ontem (8), o IPC-S nacional caiu 0,01 ponto percentual, ao passar de 0,72% na última semana de março para 0,71% na primeira semana de abril.

Demanda por crédito cresceu 11,3% em março, aponta Serasa

A procura dos consumidores por crédito no mês de março cresceu 11,3% na comparação com fevereiro, aponta a empresa de consultoria Serasa Experian. Em relação a março do ano passado, houve recuo de 1%. No primeiro trimestre do ano, o indicador acumula alta de 5,8%. No mesmo período do ano passado, a demanda por crédito apresentava recuo de 6,8%.
Na avaliação dos economistas da Serasa, o resultado positivo na comparação mensal e trimestral é justificado pelo recuo da inadimplência e pela manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho. De acordo com a empresa, a recuperação da demanda por crédito teve início no último trimestre do ano passado, quando foi registrada alta de 6,8% em relação ao mesmo período de 2011.
Os consumidores com menor renda mensal (até R$ 500) lideraram a busca por crédito em março, com alta de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Também apresentaram acréscimo de 1,8%, os que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. As demais faixas de renda, por sua vez, tiveram decréscimo na comparação anual: de R$ 1 mil a R$ 2 mil recuo de 3,3%; de R$ 2 mil a R$ 5 mil recuo de 5,8%; de R$ 5 mil a R$ 10 mil, -7,6%; e quem recebe mais de R$ 10 mil, recuo de 5,7%.
Na comparação por região do país, os maiores crescimentos em março ocorreram no Norte (10,4%) e Nordeste (4,5%), em relação ao mesmo período do ano passado. As demais regiões tiveram decréscimo: Sul (-6,3%), Centro-Oeste (-2,3%) e Sudeste (-1,7%).
Agência Brasil

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