segunda-feira, 11 de março de 2013

Inflação semanal sobe nas sete capitais pesquisadas pela FGV na primeira semana de março


Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na primeira semana de março. Os dados foram divulgados hoje (11) e apontam que Recife foi a capital que apresentou a maior alta no período analisado, cuja taxa passou de 0,64% na última semana de fevereiro para 0,92% na semana passada, aumento de 0,28 ponto percentual.
Das sete capitais, São Paulo apresentou a menor elevação na taxa, que passou de 0,21% para 0,3% entre a última semana de fevereiro e a primeira de março (0,09 ponto percentual). Rio de Janeiro e Belo Horizonte tiveram alta de 0,26 ponto percentual, com taxas que passaram de 0,08% para 0,34% e 0,05% para 0,31%, respectivamente.
Ainda segundo a FVG, em Brasília, o IPC-S registrou variação de 0,81%, na apuração realizada na primeira semana de março, 0,21 ponto percentual superior ao divulgado na quarta semana de fevereiro, que foi 0,6%. Em Salvador, o índice variou de 0,55% para 0,73% e em Porto Alegre, de 0,56% para 0,71% no mesmo período.
O IPC-S de 7 de março variou 0,52% - 0,19 ponto percentual acima da taxa divulgada na última apuração.

Inflação semanal inicia o mês de março em alta

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou o mês de março com taxa de 0,52%, o que representa um aumento de 0,19 ponto percentual sobre a taxa anterior (0,33%). A apuração do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que, dos oito grupos pesquisados, cinco apresentaram acréscimos.
Habitação é o grupo com maior contribuição para a inflação mais intensa, embora a taxa tenha permanecido negativa (-0,58%). É que, na pesquisa anterior, o recuo tinha sido mais expressivo (-1,28%). Nesse grupo, houve o impacto da tarifa de energia elétrica residencial (de -13,91% para -9,95%).
Em alimentação, o índice subiu de 1,33% para 1,39%, com destaque para a elevação de preços das aves e dos ovos (de 2,62% para 3,52%). No grupo educação, leitura e recreação, a taxa passou de 0,31% para 0,48%, sob o reflexo de uma queda menos intensa da tarifa aérea (de -9,82% para -1,51%).
Em vestuário (de -0,32% para -0,06%), os preços dos calçados indicam que os lojistas estão encerrando o período de liquidação, com quedas menores de preços (de -0,51% para -0,28%). No grupo comunicação (de 0,33% para 0,50%), a alta foi puxada pela tarifa de telefone residencial (de 0,92% para 1,25%).
Nos demais grupos ocorreram decréscimos. Em transportes, o índice diminuiu de 1,22% para 1,02%, com o impacto do preço da gasolina, que subiu de forma menos intensa (de 5,02% para 3,89%). Em despesas diversas, a inflação ficou em 0,39%, ante 0,85%, com a perda do ritmo de correções dos preços dos cigarros (de 1,02% para 0,20%). Em saúde e cuidados pessoais (de 0,60% para 0,58%), há o efeito dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,08% para 0,89%).
Os cinco itens que mais provocaram impacto na inflação no período são: gasolina (de 5,02% para 3,89%), refeições em bares e restaurantes (de 1,44% para 1,25%), tomate (de 13,40% para 9,97%), empregada doméstica mensalista (de 1,68% para 1,56%) e taxa de água e esgoto residencial (de 1,90% para 1,79%).

Indicador aponta piora do mercado de trabalho nos próximos meses, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou queda de 0,3% em fevereiro deste ano, em relação a janeiro. O dado, calculado com base em entrevistas com empresários dos setores da indústria e de serviços e consumidores, mostra que há uma piora na expectativa em relação ao mercado de trabalho nos próximos meses.
Segundo a FGV, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para a queda do Iaemp, já que o indicador que mede a satisfação das empresas em relação aos negócios atuais caiu 2,4% e aquele que mede a expectativa de contração de mão de obra para os próximos meses recuou 2,9%.
Em janeiro, o Indicador Antecedente de Emprego sinalizava uma melhora, ao aumentar 0,7% em relação ao mês anterior.

Inflação diminui pela quinta vez seguida em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, apresentou a quinta redução consecutiva, ao ficar em 0,06% na primeira prévia de março. O resultado é 0,16 ponto percentual menor do que o apurado no fechamento de fevereiro (0,22%).
A principal influência para o decréscimo foi exercida pelo grupo habitação (de -0,21% para -0,69%). Houve ainda a contribuição do grupo despesas pessoais (de -0,10% para -0,26%) e o efeito da perda de velocidade nas correções em transportes (de 0,84% para 0,69%), saúde ( de 0,58% para 0,53%) e educação (de 0,27% para 0,10%).
Já no grupo alimentação, os preços voltaram a subir com mais intensidade ficando em média 0,49% mais caros, ante uma taxa de 0,34%. O mesmo movimento foi constatado em vestuário (de 0,36% para 0,43%).

Mercado financeiro eleva projeções para inflação e taxa básica de juros

Depois de 16 semanas seguidas com a expectativa de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 7,25% ao ano, instituições do mercado financeiro mudaram a projeção para o final de 2013. Agora a estimativa é que a Selic chegue ao final de 2013 em 8% ao ano, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) feita com analistas do mercado financeiro. Para o final de 2014, foi mantida a projeção de 8,25% ao ano.
A mudança na estimativa ocorreu depois da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, na semana passada, quando houve a Selic foi mantida em 7,25% ao ano. O indicativo de que a taxa pode ser elevada, este ano, é a decisão do Copom de não mais dizer que a Selic mantida estável “período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta”.
A frase foi retirada do comunicado divulgado após a última reunião do Copom. Em vez disso, o comitê disse que “irá acompanhar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária [taxa Selic]”.
A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação, que tem surpreendido o governo. Na última sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,6% no mês passado, alcançando 6,31% no acumulado de 12 meses.
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, admitiu que o resultado da inflação“veio um pouco acima do esperado” em fevereiro, mas garantiu que ela está sob controle.
O BC trabalha para que a inflação convirja para o centro da meta, que é 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com a projeção dos analistas de instituições financeiras, neste ano, a inflação medida pelo IPCA deve ficar em 5,82%, contra 5,70% previstos na pesquisa divulgada na segunda-feira passada. Para 2014, a estimativa foi mantida em 5,50%.
A pesquisa do BC também traz a mediana das expectativas para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,32% para 5,16%, neste ano, e foi mantida em 4,95%, em 2014.
A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,18% para 5,03%, este ano, e mantida em 5%, em 2014. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 5,16% para 5,17%, este ano, e de 5,23% para 5,31%, em 2014.

Analistas do mercado financeiro elevam projeção de crescimento do PIB este ano para 3,1%

Analistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central esperam que o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, apresente crescimento de 3,1%, este ano, um leve ajuste em relação à projeção anterior (3,09%). Para 2014, a estimativa caiu de 3,65% para 3,5%.
A estimativa para a expansão da produção industrial subiu de 2,86% para 3%, este ano, e foi mantida em 3,75%, em 2014.
A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 34,5% para 34,3%, este ano, e de 33,23% para 33,2%, no próximo ano.
A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2 para o final deste ano e passou de R$ 2,05 para R$ 2,06, ao fim de 2014.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 15 bilhões para US$ 14,9 bilhões, este ano, e de US$ 14,5 bilhões para US$ 13,65 bilhões, em 2014.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa foi alterada de US$ 62,9 bilhões para US$ 65 bilhões, em 2013, e de US$ 70 bilhões para US$ 70,2 bilhões, em 2014.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

Agência Brasil

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