O ex-marido da presidente Dilma Rousseff e ex-deputado estadual, Carlos Araújo, voltou a se filiar nesta quarta-feira ao PDT, sigla que havia deixado há 12 anos. O ato simbólico de filiação ocorreu na casa de Araújo, na zona sul de Porto Alegre, e foi acompanhado pelo ex-governador Alceu Collares, pelo secretário estadual do Gabinete de Prefeitos, Afonso Motta, e pela deputada Juliana Brizola. O PDT estadual informou que a ficha do ex-deputado será encaminhada ao diretório nacional para análise. Se aprovada, será remetida ao cartório eleitoral. As informações foram publicadas no jornal Zero Hora.
Embora afirme que a sua volta tem como um dos objetivos “a pacificação do partido”, o ex-deputado estadual recebeu críticas de pedetistas antes mesmo de assinar a ficha de filiação. Em carta aberta divulgada na terça, o presidente do PDT de Porto Alegre, Vieira da Cunha, afirmou que o retorno de Araújo “não seria construtivo para o partido”. Vieira e o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, lideram uma corrente que tenta se manter no comando do diretório. O grupo rival é comandado pelos três netos do ex-governador Leonel Brizola, com o apoio de Carlos Araújo, que atua como conselheiro dos herdeiros. Além de disputarem a presidência nacional do PDT, as duas alas brigam pelo Ministério do Trabalho. Lupi quer indicar Vieira para ocupar a pasta, hoje comandada por Brizola Neto (PDT-RJ). Para apaziguar os ânimos, Araújo admite que deverá conversar com Vieira. Ele descartou concorrer novamente e afirmou que não conversou com Dilma sobre o seu retorno.
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