O presidente nacional do PSDB,
deputado federal Sérgio Guerra (PE), teceu duras críticas à presidente Dilma
Rousseff, em nota divulgada nesta quinta-feira, acusando-a de fazer uso da
máquina pública para promover o PT e sua candidatura vencedora nas eleições de
2012. De acordo com Guerra, ao anunciar a redução do valor nas contas de luz em
rede nacional de rádio e TV, na última quarta-feira, Dilma usou o espaço para
atacar a imprensa e desqualificar a oposição.
"Durante os oito minutos de
divulgação obrigatória por parte das emissoras de rádio e TV brasileiras, a
presidente Dilma faltou com a verdade, fez ataques a seus adversários, criticou
a imprensa e desqualificou os brasileiros que ousam discordar de seu
governo", diz Guerra na nota, na qual classifica o pronunciamento como a
"mais agressiva utilização do poder público em favor de uma candidatura e
de um partido político".
Segundo Guerra, o pronunciamento
oficial da presidente teve um viés político-partidário, que "pode ser
constatado inclusive pela substituição do brasão da República pela marca
publicitária do atual governo na vinheta de abertura" da ...
fala da
presidente, considerada uma "peça publicitária" pelo deputado.
"O conceito de República foi
abandonado. A chefe da Nação, que deveria ser a primeira a reconhecer-se como
presidente de todos os brasileiros, agora os divide em dois grupos: o 'nós' e o
'eles'. O dos vencedores e o dos derrotados. Os do contra e os a favor",
acusa Guerra, para quem Dilma parecia fazer "um discurso numa reunião
interna do PT, em meio ao agitar das bandeiras e ao som da charanga do
partido".
"No governo do PT, tudo é
propaganda, tudo é partidarizado. Nada aponta para o equacionamento verdadeiro
dos problemas do País ou para uma solução efetiva", prossegue o presidente
do PSDB, que ressaltou que a redução da conta de luz já havia sido
"prometida em rede nacional há quatro meses e alardeada em milionária
campanha televisiva paga pelos contribuintes".
Por fim, Guerra afirma que Dilma
precipita a disputa eleitoral de 2014, através de um "lançamento prematuro
de uma campanha à reeleição, às custas do uso da máquina federal e das
prerrogativas do cargo presidencial".
Pronunciamento
Na noite de quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em pronunciamento em rede nacional, uma redução de 18% nas contas de luz de residências e de até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços, válida já a partir desta quinta-feira. Em resposta aos boatos sobre o risco de desabastecimento de energia no País, Dilma disse que o Brasil tem energia suficiente para o presente e para o futuro, "sem nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto, médio ou no longo prazo".
Na noite de quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em pronunciamento em rede nacional, uma redução de 18% nas contas de luz de residências e de até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços, válida já a partir desta quinta-feira. Em resposta aos boatos sobre o risco de desabastecimento de energia no País, Dilma disse que o Brasil tem energia suficiente para o presente e para o futuro, "sem nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto, médio ou no longo prazo".
"Surpreende que algumas
pessoas, por precipitação, desinformação ou outro motivo, tenham feito
previsões sem fundamento quando os níveis dos reservatórios baixaram e as
térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões
fracassaram, o Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava.
E agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos
exigidas", explicou.
Durante o pronunciamento, a
presidente também criticou os que, segundo ela, "são sempre do
contra", e não acreditavam que o governo conseguiria baixar os juros,
aumentar o nível de emprego e reduzir a pobreza. "Nesse novo Brasil,
aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás. Pois nosso País
avança sem retrocesso em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje podemos
ver como erraram feio no passado os que não acreditavam que era possível
crescer e distribuir renda, que pensavam ser impossível que dezenas de milhões
de pessoas saíssem da miséria e não acreditavam que o Brasil virasse um país de
classe média", afirmou.
Com informações da Agência Brasil.
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