A inflação medida pelo Índice de
Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu a taxa de 1,03% na
terceira prévia do mês - um avanço de 0,14 ponto percentual sobre o resultado
anterior (0,89%).
Dos oito grupos pesquisados, cinco
apresentaram acréscimos, com destaque para despesas diversas (de 3,24% para
3,82%). O motivo foi o reajuste dos cigarros (de 7,22% para 8,35%). A segunda
maior taxa foi registrada no grupo educação, leitura e recreação (de 2,09% para
2,8%), puxado pelos cursos formais (de 4,07% para 5,87%).
O IPC-S também teve forte influência
dos alimentos que ficaram, em média, 2,08% mais caros. Na medição anterior, a
taxa tinha subido de 1,57% para 1,78%. Desde o...
começo do ano, os alimentos que
mais apresentam reajustes são as hortaliças e os legumes (de 11,2% para
16,81%).
Apresentaram ainda índices acima da
segunda prévia os grupos: habitação (de 0,32% para 0,42%), com destaque
para o pagamento de empregada doméstica (de 0,62% para 1,8%), e vestuário (de
0,13% para 0,17%), devido à alta dos calçados (de 0,33% para 0,48%).
Em dois grupos foram constatados
aumentos com índices inferiores aos da última pesquisa: transportes (de 0,3%
para 0,2%) com reflexo da queda da tarifa de táxi (de 0,41% para -3,36%) e em
saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,47%), os artigos de higiene e
cuidado pessoal caíram, em média, 0,17% ante uma alta de 0,5%.
Já em comunicação foi mantido o
mesmo ritmo de correção verificado na prévia anterior de 0,02%. Nesse grupo, a
tarifa de telefone móvel ficou praticamente estável (de 0,01% para 0,00%) e a
mensalidade para os serviços de internet registrou acréscimo de 0,39% ante
0,44%.
Os cinco itens de maior impacto
inflacionário foram: cigarros (de 7,22% para 8,35%); tomate (de 16,31% para
27,28%); refeições em bares e restaurantes (de 0,8% para 0,92%); curso de
ensino fundamental (de 5,21% para 7,76%) e curso de ensino superior (de 2,99%
para 4,42%).
A principal causa para a alta nos preços do grupo despesas pessoais veio dos itens cigarro (de 2,66% em dezembro para 7,05% em janeiro), excursão (de 12,15% para 16,18%), empregado doméstico (de 0,82% para 0,58%), cabeleireiro (de 0,49% para 0,97%) e manicure (1,83% para 1,53%).
Em janeiro, o grupo habitação teve o mesmo resultado de dezembro (0,74%) e transporte apresentou ligeira queda na taxa ao passar de 0,71% em dezembro para 0,68% em janeiro. Segundo o IBGE, o resultado deve-se, sobretudo, a menor taxa das passagens aéreas, que passou de 17,08% em dezembro para 5,18% em janeiro.
Prévia da inflação oficial sobe e registra taxa de 0,88% em janeiro
Prévia da inflação oficial, o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de janeiro registrou taxa
de 0,88%, 0,19 ponto percentual acima do índice de 0,69% registrado em
dezembro. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que, no acumulado dos últimos 12
meses, o IPCA-15 ficou em 6,02%, também acima dos 12 meses imediatamente
anteriores (5,78%). Em janeiro de 2012, o índice teve variação de 0,65%.
Os principais responsáveis pelo
aumento do IPCA-15 foram os grupos despesas pessoais (de 1,1% em dezembro para
1,8% em janeiro) e alimentação e bebidas (de 0,97% para 1,45%). Juntos, eles
responderam por 61% do índice do mês.
A principal causa para a alta nos preços do grupo despesas pessoais veio dos itens cigarro (de 2,66% em dezembro para 7,05% em janeiro), excursão (de 12,15% para 16,18%), empregado doméstico (de 0,82% para 0,58%), cabeleireiro (de 0,49% para 0,97%) e manicure (1,83% para 1,53%).
Já o grupo alimentação e bebidas
sofreu maior influência de itens importantes no orçamento das famílias como:
hortaliças (de 2,67% para 6,48%), feijão-carioca (de -0,1% para 6,25%), tomate
(de 0,72% para 6,02%), cebola (de -5,97% para 5,61%), frango (de 4,16% para
5,61%), frutas (de 1,27% para 2,22%), carnes (0,47% para 1,12%) e refeição fora
(de 0,58% para 0,95%).
Também houve alta no grupo saúde e
cuidados pessoais cuja taxa passou de 0,26% em dezembro para 0,61% em janeiro.
Os remédios (de -0,16% para 0,24%), serviços médicos e dentários (de 0,28% para
1,22%) e produtos de higiene pessoal (de 0,24% para 0,74%) foram as principais
influências.
O grupo educação (de 0,1% para
0,33%) foi influenciado pelo resultado dos cursos regulares (0,2%), que
refletiu os reajustes dos colégios da região metropolitana de Porto Alegre (2,62%).
Em janeiro, o grupo habitação teve o mesmo resultado de dezembro (0,74%) e transporte apresentou ligeira queda na taxa ao passar de 0,71% em dezembro para 0,68% em janeiro. Segundo o IBGE, o resultado deve-se, sobretudo, a menor taxa das passagens aéreas, que passou de 17,08% em dezembro para 5,18% em janeiro.
O grupo dos produtos não
alimentícios registrou taxa de 0,7%, acima do resultado do mês anterior, que
foi 0,6%.
Sobre os índices regionais, o maior
foi registrado em Belém (1,24%), devido ao aumento dos preços dos alimentos
(2,36%), e o menor, em Brasília (0,57%).
Os preços foram coletados no período
de 12 de dezembro de 2012 a 15 de janeiro de 2013 e comparados com aqueles
vigentes de14 de novembro a 11 de dezembro de 2012 (base). O indicador refere-se
às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões
metropolitanas do Rio de Janeiro, de Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife,
de São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e
Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período
de coleta dos preços.
Agência Brasil
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