Ao
analisar o pedido de Gurgel, Barbosa decidiu que prisões dos
condenados no mensalão só devem ocorrer após o trânsito em
julgado da ação penal
A
assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República informou
na tarde desta sexta-feira (21) que o procurador-geral Roberto
Gurgel, apesar de discordar, respeita a decisão do presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que não acatou seu
pedido de prisão imediata dos condenados no processo do mensalão.
Por meio da assessoria, Gurgel disse que não vai recorrer da
decisão.
No
documento de três páginas, Joaquim Barbosa seguiu o entendimento da
Corte adotado em 2009. Na ocasião, o Supremo negou no julgamento de
um habeas corpus a prisão de um agricultor condenado por homicídio
em segunda instância antes da conclusão de todos os recursos
cabíveis. Ele foi voto vencido três anos atrás. "Por
conseguinte, segundo a atual orientação do plenário do Supremo
Tribunal Federal, até o trânsito em julgado da condenação, só há
espaço para a prisão de natureza cautelar", afirmou.
O
presidente do STF ponderou no despacho que os eventuais recursos
podem levar, em tese, a mudanças na decisão dada nesta sexta.
Barbosa disse não ser possível presumir, de antemão, que os
condenados usarão os recursos apenas de maneira protelatória. Ele
ressaltou que os passaportes dos condenados já foram apreendidos e
foi determinado que eles tenham de pedir autorização ao Supremo
para deixar o País.
Dos
25 condenados no processo, 11 foram condenados à prisão em regime
inicialmente fechado, outros 11, em regime semiaberto, dois cumprirão
penas alternativas e um em regime aberto. | Ultimo Segundo
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