Viramos mais
uma página da nossa rica história, já contávamos com o (ac/dc), e agora temos
também o (ajb/djb).
Por Dag Vulpi em 08/12/2012
Se a vinda do
Cristo mudou a vida espiritual do povo, mostrando e diferenciando os caminhos
certos dos errados, e ensinando que o bom é recompensado pela glória no
paraíso, enquanto o mau perecerá eternamente no inferno, passamos para outra
fase da história.
Guardadas as
devidas proporções, a vinda do Joaquim também nos trouxe ensinamentos. Agora
sabemos e podemos cobrar, pois todo aquele que não respeitar as Leis dos homens
serão severamente punidos.
Até esse ponto
parece não haver novidades, e não há mesmo, as mudanças maiores que devemos
agradecer ao Joaquim é a interpretação das Leis em sua plenitude. E a garantia
de que, a partir desse evento do “mensalão” todo erro cometido na coisa
publica, deverá haver culpados e condenados, isso é certo, nem que para
isso seja necessário fatiar as interpretações e importar teorias germânicas. O
imprescindível sempre será a soberania da justiça.
A
interpretação “lógica”, e que conta com o aval de grande parcela do povo é que:
“o culpado maior é o chefe”, pouco importa se sua participação foi direta ou
indireta, ou até mesmo se ele participou ou não do ilícito.
Pior será para
o réu desavisado, caso ele abra a boca para exprimir que desconhecia os fatos,
aí que “lascou tudo” pro lado dele, melhor seria calar-se, pois, não saber de
nada será a maior prova para a sua condenação.
Alguns podem
até achar que isso seja uma injustiça, mas precisamos analisar o seguinte: É o
chefe que orienta os seus subordinados, é ele que traça as diretrizes de acordo
com sua cartilha, e, caso algum de seus subalternos tiver um desvio de conduta,
será o chefe quem deverá tomar as providencias cabíveis. Caso ele não as tome,
quem fará isso será o chefe do chefe.
Todas esse
imbróglio de chefes que não usam cartilhas para os seus subalternos, desvios de
condutas, gato que comeu o peixe no cesto, e coisa e tal, caiu no colo do
matraqueado Joaquim, e ai foi só ele correr para o abraço. E, de uma só
cajadada, no caso, a Teoria do Domínio do fato colocou aquelas lebres que
pareciam fora do alcance no seu açafate.
Esse processo
teve um valor inestimável para a nossa nação, agora sabemos que, por exemplo,
se o nosso sistema penitenciário está essa jeremiada, a culpa não é somente dos
carcereiros ou dos delegados, esses são simples subordinados, o culpado está
bem lá encima, na ponta da pirâmide do judiciário. Isso mesmo Sr Joaquim, o Sr.
tem domínio sobre esse fato! E o que o Senhor vai fazer? Vai se alto - condenar
por negligenciar tamanho descaso com cidadãos brasileiros? Ou pretende como
rola na rede se lançar candidato à presidência da República em 2014.
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Dag Vulpi