O senador Ricardo Ferraço
(PMDB-ES), em pronunciamento nesta quarta-feira (14), propôs o fim do voto
obrigatório no Brasil, argumentando que o voto facultativo melhora a qualidade
das eleições.
Em sua opinião, a alternativa reduz
o clientelismo e a quantidade de votos nulos e "inconscientes".
Ferraço argumentou que o voto é um direito, não um dever, e o cidadão deve ter a liberdade de não o exercer.
Ferraço argumentou que o voto é um direito, não um dever, e o cidadão deve ter a liberdade de não o exercer.
- O voto facultativo é adotado por
todos os países desenvolvidos e de tradição democrática na tradição ocidental.
Nenhum deles obriga os cidadãos a ir às urnas contra sua vontade. São os
regimes autoritários que têm preferência pelo voto obrigatório - disse o
senador.
Ferraço lembrou que, em 1932, quando foi instituído o voto obrigatório, o perfil da sociedade brasileira era muito diferente.
Ele lembrou que nas eleições de 2012
a abstenção atingiu 14% no primeiro turno e 19% no segundo turno - números
ainda mais expressivos se somados os votos brancos e nulos.
Para o senador, a falta de interesse do eleitor é um "posicionamento político legítimo", cabendo aos partidos cativar os cidadãos para a participação no processo eleitoral.
- [Os números] traduzem, em fina verdade, a mesma coisa: o desinteresse, para não dizer a desconfiança e a desilusão, de parte relevante dos eleitores brasileiros com a política institucional -- afirmou.
Para o senador, a falta de interesse do eleitor é um "posicionamento político legítimo", cabendo aos partidos cativar os cidadãos para a participação no processo eleitoral.
- [Os números] traduzem, em fina verdade, a mesma coisa: o desinteresse, para não dizer a desconfiança e a desilusão, de parte relevante dos eleitores brasileiros com a política institucional -- afirmou.
(Agência Senado)
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