terça-feira, 27 de novembro de 2012

PEC da Reeleição: PR quer Vandinho reforçando a eleição e mais espaço na Mesa 2013/2014


capixaba politica destaque  Vandinho Leite PEC da Reeleição: PR quer Vandinho reforçando a eleição e mais espaço na Mesa 2013/2014A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) sobre a reeleição da presidência da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) será votada em primeiro turno na sessão desta terça-feira (27). Com os debates sobre a possível reeleição de Theodorico Ferraço (DEM), outro assunto que começa a ser debatido pelas bancadas é a representatividade na Mesa Diretora do Legislativo estadual.
Para garantir espaço na composição da Mesa e nas comissões mais importantes da Casa, os republicanos trarão de volta Vandinho Leite (PR) para o Legislativo. O deputado, que está licenciado e responde pela secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport), será uma arma de reforço na eleição. “Ele (Vandinho) se afasta da pasta, vota e volta a assumir o secretariado”, contou o atual segundo secretário da Mesa, Glauber Coelho (PR).
Coelho disse que a reeleição de Ferraço é certa e que as indicações para os cargos na Mesa serão tranquilas.  “Não acredito na indicação de nenhum outro nome para a presidência da Casa a não ser de Theodorico. Acredito que Ferraço será reeleito com 29 votos”, opinou.
Quanto à participação republicana no Legislativo estadual, Glauber disse que o desejo do partido é manter a representatividade que o partido conquistou, sendo uma vaga na Mesa e a presidência na Comissão de Segurança, com Gilsinho Lopes (PR). “Queremos também ampliar o leque de representação nas Comissões, isto será uma discussão interna do partido, para a definição dos perfis que poderão assumir as posições”, relatou.
Quando questionado se pretende se candidatar a outro cargo na Mesa do Legislativo, Coelho disse que já fez a sua contribuição, mas segue de acordo com os interesses do partido. “O PR vai defender o espaço na Mesa”, afirmou o republicano.
Já o Partido dos Trabalhadores, última bancada a se pronunciar sobre a PEC, não descartou a possibilidade de indicação de um dos nomes dos partidários para concorrer o cargo principal da Mesa. “Éramos contra porque a PEC não dizia pra quem e pra quando seria possível a reeleição. Não aceitamos a emenda que permita a reeleição eterna, houve a mudança e esse projeto nós apoiamos”, declarou o primeiro secretário da Mesa Diretora, Roberto Carlos (PT).
Sobre a possibilidade de concorrer à presidência com Ferraço, Roberto Carlos soltou às gargalhadas: “gosto dessa conversa!”. Contudo, reconhece que o projeto conseguiu um número significativo de assinaturas para a tramitação. “Acho que vai ser muito difícil surgir outros nomes, mas o nosso discurso não descarta a possibilidade da indicação para a presidência. Existem nomes na nossa bancada com o interesse, mas ainda não conversamos sobre o assunto”, finalizou o deputado.
No PMDB, maior bancada na Ales, de acordo com a deputada Luzia Toledo (PMDB), existe um consenso partidário de que há a necessidade de participação na Mesa. “Ainda temos que nos reunir e discutir o assunto”.
A peemedebista, que hoje ocupa o cargo de segunda vice-presidente da Mesa, irá assumir interinamente a posição de vice-presidente no mês de janeiro, quando Marcelo Coelho (PDT), assume a prefeitura de Aracruz. Por isso, a peemedebista poderá disputar a cadeira da vice-presidência, sem configurar reeleição ao cargo.
Theodorico não comenta a reeleiçãoO presidente da Ales mantém a postura de não se pronunciar sobre o assunto e fala apenas na possibilidade da indicação de 29 nomes para o cargo. “Atualmente só podemos falar em 29 candidatos a presidência da Ales, depois que tivermos a aprovação ou não da PEC que poderemos falar em 30 concorrentes. Porque não sou candidato, hoje sou o presidente”, disse Theodorico Ferraço (DEM).
Outro assunto abordado pelo presidente da Casa foi a reforma parcial do setor administrativo da Ales, que será protocolada nesta terça (27). Entre as mudanças, o democrata adianta que irá sugerir a redução de 18 para 12 cargos de gabinete e alterações no sistema de presença dos deputados nas sessões ordinárias na Casa. “Manteremos o mesmo recurso de dois anos, nem mais nem menos. A reforma é parcial, pois não podemos construir uma casa de uma vez só, tem que ser aos poucos”, afirmou.
(ESHOJE)

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