Os
parlamentares estaduais acatam a decisão da Corte como suprema e indiscutível
em qualquer instância, já que todo o processo foi baseado em argumentos legais
Na última terça-feira (13), o
presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, publicou um
vídeo em que questiona a decisão das penas definidas pelo Supremo Tribunal
Federal (STF), no caso, da ação penal 470, conhecida popularmente por Mensalão.
Contudo, representantes do Legislativo estadual relevam a declaração do petista
e declaram que não há o que ser questionado quanto à decisão do Supremo.
No vídeo, Falcão disse que achou o
julgamento injusto e que o STF teria definido as penas por influência política.
Além disso, o presidente petista culpa grandes meios de comunicação por pressionar
por uma providência do Judiciário. “Estão mudando completamente parâmetros
consagrados da jurisprudência e do direito brasileiro”, pontuou ele durante a
gravação.
Repercussão na Ales
O presidente do PT disse ainda que o
partido continua afirmando que não houve compra de votos e nem de nenhum tipo
de beneficiamento pessoal dos partidários. “Temos informações que após a fase
dos agravos dos recursos cabíveis, ainda há a possibilidade de recorrer a foros
especiais”, finalizou falando no vídeo.
Contudo, os parlamentares estaduais
acatam a decisão da Corte como suprema e indiscutível em qualquer instância, já
que todo o processo foi baseado em argumentos legais. Para o verde Sandro
Locutor, “o STF assume um posicionamento importante no país e todo o parecer
durante o julgamento foi baseado em argumentos legais. A postura dos ministros
foi contundente com o caso em discussão e se houve qualquer pressão popular ou
dos meios de comunicação, eles não cumprem nada além do seu papel”.
Já Cacau Lorenzoni (PP) opina
dizendo que cabe aos condenados cumprir a decisão do Supremo e não questionar.
“Se os ministros aplicaram determinada pena é porque tinham provas suficientes
pra isso. O julgamento é licito”.
O petista Roberto Carlos declarou
que não vê nenhum teor político nas decisões do STF e reconhece a relevância
histórica dos acusados e afirma que se realmente houve erros, as penalidades
precisam ser aplicadas. “O Supremo agiu de acordo com os elementos que
dispunham sobre o caso, se realmente existiu a fraude tem que cumprir a pena e
sacudir a poeira”.
Para Esmael Almeida (PMDB), o
Judiciário tem toda credibilidade para aplicar a penalidade que definir como
mais apropriada. “Tivemos onze jurados credenciados para compor o tribunal. Se
não acreditarmos na Justiça, perdemos tudo”.
Via ESHOJE
Por Mariana Salume
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