Microsoft realiza nesta quinta (25) o
lançamento mundial do Windows 8 e de seu tablet Surface. Steven Sinofsky,
presidente da divisão Windows da Microsoft, disse no início do evento, em Nova
York, que mais de mil dispositivos já foram certificados para rodar o novo
sistema operacional da empresa.
Sinofsky deixou clara a diferença entre os novos sistemas
Windows 8 e Windows RT, fator que pode causar confusão entre os consumidores,
segundo especialistas.
A primeira versão do Surface, híbrido de tablet e laptop
produzido pela Microsoft, vem com Windows RT, que é destinado a aparelhos com
processadores de arquitetura ARM, que consomem menos energia e são adotados em
praticamente todos os smartphones e tablets atuais.
“O Windows RT não roda programas desenvolvidos para Windows 7″,
explicou Sinofsky. A versão RT só funciona com aplicativos da Windows Store, de
modo semelhante aos aparelhos da Apple com iOS, que só rodam programas da App
Store.
Segundo o executivo da Microsoft, o Windows RT é compatível 420
milhões de dispositivos, como mouses, teclados, discos rígidos externos,
impressoras e monitores.
Ainda de acordo com Sinofsky, a Windows Store vai estrear com
mais aplicativos do que todas as lojas concorrentes quando estas foram
lançadas. O executivo, porém, não citou números.
“O Windows 8 é uma oportunidade sem precedentes para
desenvolvedores”, afirmou Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft, citando
“670 milhões de computadores esperando para ser atualizados” para o novo
sistema e prevendo vendas de 400 milhões de PCs para o próximo ano.
O lançamento de hoje, realizado simultaneamente em vários
países, é o mais importante da história recente da Microsoft.
O novo programa não carrega só o peso de repetir o sucesso do
Windows 7, lançado em 2009 e que teve 650 milhões de licenças vendidas, ou de
manter a hegemonia da Microsoft no mundo da computação pessoal, que dura mais
de duas décadas.
Vendido no Brasil por R$ 269 (versão em disco), o Windows 8 será
a principal peça na transição da companhia para aquilo que Steve Jobs batizou
de “era pós-PC”, em que máquinas são ultramóveis, telas respondem ao toque,
interfaces são mais atraentes, e dispositivos estão conectados à web e
sincronizados entre si.
Para isso, o sistema operacional mudou: foi projetado para telas
de toque e ficou com visual de smartphone.
A Área de Trabalho, interface tradicional do sistema, e o menu
Iniciar, deram lugar a uma tela inicial com grandes e coloridos ícones
retangulares, que se distribuem na horizontal e exibem dados atualizados em
tempo real.
Outra novidade é o menu Charms, que permite acesso rápido a
funções básicas, como busca, compartilhamento e configurações do PC.
O Windows 8 se conecta à nuvem. Os documentos e arquivos guardados
na máquina se misturam aos que estão hospedados na internet –uma busca no
aplicativo de fotos, por exemplo, traz tanto as imagens depositadas no PC como
as publicadas no Facebook ou no Flickr. E esse conteúdo da máquina pode ser
compartilhado com a rede por meio de um toque.
Há ainda uma loja de apps nos moldes das controladas pela Apple
(App Store) e pelo Google (Google Play).
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