Os direitos de respostas e o tom
mais agressivo tomaram o horário eleitoral gratuito, em Vitória, por conta da
guerra travada entre os candidatos Luciano Rezende (PPS) e Luiz Paulo Vellozo
Lucas (PSDB).
No rádio, em crítica ao “gesto da
mudança” de Luciano – que virou mania no primeiro turno –, o tucano lançou a
vinheta do “enrolation”, na qual o narrador alerta o eleitor a não votar no “candidato
da enrolação”. Já na TV, tornaram-se diários os direitos de resposta.
O programa de Luciano alfinetou o
adversário dizendo que “um candidato não deve usar seu programa eleitoral para
mentir e desacatar seus concorrentes”.
Em seguida, a propaganda do tucano
acusou o adversário de espalhar “ofensas e calúnias” e criticou o seu slogan:
“E Vitória continua perguntando: que mudança é essa, Luciano?”.
Os efeitos já chegam na Justiça:
Luiz Paulo conseguiu, na 56ª Zona Eleitoral, a devolução, por parte de Luciano,
de um minuto de seu programa. Luciano não teria utilizado o direito de resposta
para defender-se.
Na TV, o deputado esclareceu que
foram arquivadas as acusações de que teria assediado Gustavo De Biase (Psol)
para boicotar a campanha de Luiz Paulo. “Fica provado que Luiz Paulo mente para
os eleitores de Vitória ”, disse o narrador.
Ontem à noite, o tucano contra-atacou
usando imagens para mostrar que Luciano, enquanto secretário de Estado de
Esportes, prometeu fazer uma obra em três anos, mas, ao final do prazo, não
havia cumprido.
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Dag Vulpi