A Força Sindical defende maior rapidez na diminuição da taxa básica de juros (Selic), manifestou a entidade, por meio de nota, ao comentar a nova redução da Selic, de 0,25 ponto percentual, anunciada hoje (10) pelo Banco Central.
“O governo precisa agir com mais rapidez e reduzir os juros ainda mais para facilitar o crescimento da economia e reduzir a dívida pública, estimular a produção industrial que se encontra estagnada, aumentar o consumo e gerar empregos de qualidade”, disse o presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva.
Já Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) considerou positiva a redução dos juros. A entidade, no entanto, critica a posição dos bancos em manter alto os seus juros. “Com isso, os bancos emperram as iniciativas do governo e da sociedade na perspectiva do desenvolvimento econômico e social", declarou o presidente da Contraf, Carlos Cordeiro.
“Juros mais baixos são fundamentais para expandir o crédito, incentivar a produção e o consumo e aquecer a economia, como forma de gerar mais empregos, distribuir renda, combater a miséria e garantir inclusão social”, completou.
Fecomercio-SP diz que novo corte dos juros resultará em economia para o governo
Para a Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio-SP), o novo corte na taxa básica de juros (Selic), anunciado na noite de hoje (10), é positivo e significará uma economia de R$ 5 bilhões para o governo. “Com a taxa de juros no nível atual, o país poderá continuar crescendo sem correr o risco de impulsionar a inflação”, diz o comunicado da entidade.
A Fecomercio-SP ressaltou, no entanto, considera mais importante continuar com as ações para pressionar a redução dos juros bancários. “Ação que tem estimulado por meio da concorrência entre os bancos públicos [Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal] - onde o governo tem poder para definir uma taxa de juros menor - e os bancos privados”.
A entidade acredita que essas medidas devem “alavancar a capacidade de consumo das famílias e, ao mesmo tempo, reduzir o nível de inadimplência”.
Fiesp considera acertada decisão do Copom de manter diminuição da taxa básica de juros
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que o Banco Central acerta ao diminuir pela décima vez consecutiva a taxa básica de juros (Selic).
“Não é hora de mudar os sinais da política econômica, sob pena de abortar o processo de retomada e, em 2013, o país crescer menos que o mundo e que a América Latina, como ocorreu em 2011 e ocorre novamente em 2012”, ressaltou Skaf por meio de nota.
Com o corte de 0,25 ponto percentual anunciado hoje (10) a taxa fica em 7,25% ao ano.
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