A oficialização da saída de
Hauschild deverá ocorrer somente após a definição de um substituto, a ser
indicado pelo PMDB. O Planalto não comentou o caso
A presidente Dilma Rousseff decidiu
demitir o presidente do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), Mauro
Luciano Hauschild, e abriu um novo ponto de fissura com o aliado PMDB. Com
perfil técnico, Hauschild, no posto desde janeiro de 2011, é apadrinhado do
senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Entre os fatores que levaram à sua
saída está o fato de ele ter se desligado do INSS por 14 dias para atuar na
campanha vencedora da chapa PT-PMDB em Lajeado (RS).
Pesou ainda um vídeo em que
Hauschild vinculava a eleição da chapa com o repasse de recursos federais para
o município –tipo de promessa criticada pela Comissão de Ética da Presidência.
A troca no INSS constou da pauta de
Dilma com o vice-presidente Michel Temer, anteontem, no Planalto.
A oficialização da saída de
Hauschild deverá ocorrer somente após a definição de um substituto, a ser
indicado pelo PMDB. O Planalto não comentou o caso.
O temor do PMDB era que Dilma
efetivasse na chefia do INSS o secretário-executivo do Ministério da
Previdência, Carlos Gabas, ligado ao PT.
Hauschild atendeu a Folha em
seu celular pela manhã, mas disse que estava ocupado e pediu para a reportagem
ligar de novo em dez minutos. Não atendeu mais. Sua assessoria disse que ele
não se manifestaria até ser informado oficialmente da decisão da presidente
Dilma.
Ele argumenta que as férias foram
legítimas e que foram interrompidas cinco dias antes do previsto, “a pedido” do
ministro Garibaldi Alves.
Antes de assumir o INSS, Hauschild
chefiava o gabinete de Dias Toffoli no STF.
(Do UOL)
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