Kelly
Oliveira e Mariana Branco | Repórteres da Agência Brasil
Brasília
- Os consumidores poderão ter economia de R$ 1.150 com gasolina, em média, por
ano, caso as metas de eficiência energética sejam alcançadas por montadoras. As
metas estão previstas no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e
Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto),
regulamentado hoje (4) pelo governo.
Para
que esta redução de gastos com gasolina seja possível, os veículos vendidos a
partir de 2017 terão que consumir 12% a menos do que ocorre atualmente. Para
adotar este objetivo, as montadoras vão receber incentivo com redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
'Apesar
de prevista para daqui a cinco anos, esta meta será exigida das fabricantes
como condição de habilitação ao novo regime automotivo', informou o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
De
acordo com o ministério, 'as montadoras que desejarem integrar o novo regime
automotivo e se credenciar para obter o benefício tributário terão assumir o
compromisso de produzir e comercializar veículos mais econômicos'.
De
acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando
Pimentel, o objetivo é que o consumo médio de gasolina aumente dos atuais 14
quilômetros por litro para 17,26 quilômetros por litro. No caso do etanol, o
consumo médio atual é 9,71 quilômetros por litro e deve chegar a 11,96
quilômetros por litro.
A
economia de consumo de combustível para o consumidor equivale a três quartos do
IPVA pago por um carro médio no país. 'Há ganho efetivo para o consumidor',
enfatizou o ministro.
O
novo regime automotivo prevê o investimento das montadoras em tecnologias mais
modernas de produção, com motores mais eficientes, menos poluentes e com peças
mais leves. O governo quer também estimular a fabricação de veículos mais
seguros, equipados com controle de estabilidade para evitar capotamentos e com
sistemas de prevenção de acidentes por meio de alerta de colisão iminente.
O
Inovar-Auto também prevê incentivo para as empresas que não produzem, mas
vendem os veículos no país. Para serem beneficiadas, estas montadoras terão que
assumir o compromisso de importar veículos mais econômicos. A exigência de que
realizem pesquisa e desenvolvimento, gastar com engenharia e tecnologia
industrial básica de capacitação de fornecedores no Brasil.
Serão
obrigadas a aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular do Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A etiqueta classifica os veículos
de acordo com a eficiência energética na comparação com modelos do mesmo
segmento. Até 2017, todos os veículos produzidos no país deverão receber a
etiqueta.
Edição
Beto Coura
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