A declaração é do presidente do Legislativo,
Theodorico Ferraço, que autorizou estudo para propor mudanças na Casa
Enfático, o presidente da Assembleia
Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), afirmou: “Está sobrando gente na Assembléia”.
A declaração foi usada para justificar o ato que ele assinou ontem que autoriza
estudo para sugerir mudanças administrativas e no Regimento Interno da Casa.
Um dos alvos principais são os gabinetes
parlamentares, intocados na reforma administrativa no final de 2010, quando
foram aprovados o corte na folha de pagamento e o concurso público no
Legislativo.
Com 30 gabinetes de cerca de 45 metros
quadrados cada um, onde atuam 18 pessoas, o maior salário entre esses
funcionários é cerca de R$ 7 mil.
Hoje, a Casa conta com 540 comissionados
nos gabinetes e 263 comissionados na administração, que juntos custaram no mês
de agosto R$ 2.482.812,47.
Segundo o presidente, o estudo, que
deve ficar pronto até o dia 31 de dezembro, também vai “apontar funcionários
que têm trabalhado demais e outros, menos”.
No plenário, a hipótese que já se veicula
é de que a diminuição pretendida pode ser de até seis servidores em cada
gabinete.
QUÓRUM
Alterações também devem atingir
diretamente os deputados estaduais. Theodorico quer mudar o Regimento Interno
para que só receba presença – e consequentemente o pagamento pelo dia de trabalho
– aqueles parlamentares que estiverem em plenário no momento das votações.
Isso evitaria um problema que vem
atingindo a Assembleia desde o início do período eleitoral: a impossibilidade
de apreciação de projetos de leis por falta de parlamentares presentes.
Ontem, Gilsinho Lopes (PR) reclamou
dos seus colegas que têm ficado no plenário menos de 10 minutos, aprovando na
primeira fase as urgências na apreciação das proposições e depois retornando às
suas bases eleitorais para continuarem na campanha.
“Com a reforma, pretendemos que o
deputado que não estiver presente na hora da votação, perca a presença. Isso
não agrada, mas alguém tem de ter coragem para fazer”, afirmou Theodorico.
O presidente ainda comemora a economia
feita com a redução de diárias. Segundo ele, foram reduzidos mais de 70% dos gastos
com o corte do benefício.
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