Na ausência de uma fala do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre acusações atribuídas a
Marcos Valério de que seria o chefe do esquema do mensalão, o senador Jorge
Viana (PT-AC) partiu para a linha de frente de sua defesa no plenário do Senado.
Primeiro, travou um duro embate com o líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), e acusou
o PSDB de ser o mentor do esquema de corrupção e compra de votos, em 1998 em
Minas Gerais, que deu origem ao mensalão do PT, que está sendo julgado hoje
pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois, em discurso na tribuna, atribuiu a uma "elite intolerante e preconceituosa", aliada a mídia, uma tentativa de golpe para destruir a imagem de Lula por causa da eleição de outubro.
O
pronunciamento do senador, que revela uma nova atitude perante as acusações,
acontece um dia depois da Comissão Executiva Nacional do PT divulgar nota conclamando a militância a defender o partido, o
ex-presidente e o legado dos governos petistas.
No bate-boca com Álvaro Dias, Jorge Viana admitiu o esquema criminoso engendrado por setores do PT, mas disse que o mensalão mineiro foi a origem do mensalão que está hoje sendo julgado no Supremo.
"Todo e qualquer governo tem deslizes. Só não
estou de acordo com a satanização do PT e do presidente Lula. Entre a cópia mal
feita que está sendo julgada hoje no Supremo, prefiro ficar com a original
feita com mais competência pelo PSDB", disse Viana, em seu debate com
o tucano.
"Alunos"
"O mensalão de Minas deu origem a esse esquema criminoso que está sendo julgado. Alunos mal aplicados do PT foram tentar repetir o modelo profissional do PSDB e do PFL", completou Viana.
No
contra-ataque, o líder Álvaro Dias respondeu que se o PT sabia do
"episódio" de 1998 em Minas Gerais, deveria ter denunciado ao invés
de repetir o modelo cinco anos depois.
Dias negou conhecimento do mensalão mineiro e disse que ele não foi investigado porque ninguém denunciou.
Dias negou conhecimento do mensalão mineiro e disse que ele não foi investigado porque ninguém denunciou.
"Por que em 2005 o PT não denunciou isso que
ocorreu em Minas Gerais? O PT tirou isso do armário em 2005 para confundir o
povo brasileiro. Essa tese ‘nós somos sujos mas outros se sujaram antes’ não
honra quem a adota", rebateu Álvaro Dias.
Depois, em seu discurso, Viana bateu mais pesado no que chamou de ação orquestrada da elite brasileira e pela mídia, para reagir à derrocada da candidatura de José Serra em São Paulo e para influir nas candidaturas petistas Brasil a fora.
Jorge Viana disse que a matéria da Veja tenta trazer a figura do presidente Lula à disputa eleitoral que acontece daqui a duas semanas: "Golpe não! Não vai ser uma elite atrasada que vai apagar a história do presidente Lula. O presidente Lula não merece esse tratamento. Ele não teve nenhum encontro com Marcos Valério. Lula é uma pessoa generosa e merece todo respeito". (AG)
Depois, em seu discurso, Viana bateu mais pesado no que chamou de ação orquestrada da elite brasileira e pela mídia, para reagir à derrocada da candidatura de José Serra em São Paulo e para influir nas candidaturas petistas Brasil a fora.
Jorge Viana disse que a matéria da Veja tenta trazer a figura do presidente Lula à disputa eleitoral que acontece daqui a duas semanas: "Golpe não! Não vai ser uma elite atrasada que vai apagar a história do presidente Lula. O presidente Lula não merece esse tratamento. Ele não teve nenhum encontro com Marcos Valério. Lula é uma pessoa generosa e merece todo respeito". (AG)
Fonte: A
Gazeta
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