Outras
duas pessoas também tiveram os bens desbloqueados.
Denúncias
apontavam supostas irregularidades em desapropriação.
A 2ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Espírito (TJ-ES) decidiu, desbloquear os
bens do prefeito de Vitória, João Coser, e de mais duas pessoas, em processos
movidos pelo Ministério Público Estadual (MP-ES). Denúncias apontavam
supostas irregularidades na desapropriação na área pertencente à Colônia de
Pesca dos Pescadores da Praia do Suá.
O
bloqueio dos bens, até o limite de R$ 600 mil, para cobrir eventuais danos ao
erário, havia sido decidido liminarmente por decisão de primeira
instância, pela 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual. A decisão do
desbloqueio dos bens foi por meio do voto proferido pelo relator do Agravo de
Instrumento, desembargador Alvaro Bourguignon.
Segundo
o TJ-ES, o Ministério Público pretendia que a Prefeitura descontasse o valor da
construção do Pronto Atendimento (PA) da Praia do Suá na indenização ao
proprietário do imóvel desapropriado. Entretanto, avaliação feita pela Caixa
Econômica Federal indicou que o imóvel valeria mais do que a municipalidade
pagou por ele. Os dois processos tramitam em segredo de Justiça, o que impede a
divulgação de mais detalhes sobre o teor da denúncia.
Entenda o caso
Os
processos de desapropriação realizados pela prefeitura de Vitória estão
sendo investigados desde dezembro de 2011 pelo Ministério Público. Segundo
reportagem especial publicada no Jornal A Gazeta, há denúncias de indenizações
milionárias em áreas que não são nobres; pagamento de imóveis por quase o dobro
do valor pelo qual ele foi avaliado pela própria administração municipal e de
prédios comprados há anos que estão praticamente abandonados.
Agora,
serão gastos mais R$ 6,9 milhões para iniciar a reforma da antiga União
Capixaba de Ensino (Uces), que abrigará uma escola de ensino fundamental.
Curiosamente, a prefeitura pagou R$ 2,2 milhões por um terreno dez vezes maior
num local próximo - no bairro de Grande Vitória.
O
prefeito de Vitória, João Coser, afirmou na reportagem que não há nada de
ilícito com os processos e que confia em sua equipe. Segundo ele, foram
seguidos critérios técnicos rigorosos e que as áreas escolhidas eram
prioritárias para a instalação de equipamentos públicos, tais como escolas,
unidades de saúde, praças e aberturas de vias.
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