Atacando
a gestão petista de Marta Suplicy, o tucano disse que pegou uma gestão "falida", com dívidas e greve de
servidores
Depois
do crescimento da rejeição à sua candidatura nas recentes pesquisas de intenção
de voto, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, usou
nesta segunda-feira seu programa na TV para justificar a saída da Prefeitura em
2006, com apenas dois anos no exercício do mandato, para disputar o governo do
Estado. O tucano contou que vem sendo abordado na rua por eleitores,
questionando se ele vai ficar no cargo até o final do mandato, caso vença este
pleito. "Sim, vou ficar o mandato
inteiro", garantiu o candidato.
Atacando
a gestão petista de Marta Suplicy (2001-2004), Serra disse que, ao suceder a
ex-prefeita de São Paulo, pegou uma gestão "falida", com dívidas e
greve de servidores. "Foi essa a
herança que recebemos do PT", afirmou. Após "colocar as finanças em ordem", o tucano contou que viu o risco
do PT ganhar o governo do Estado e, como o governador Geraldo Alckmin na época
não podia concorrer à reeleição, ele decidiu deixar a Prefeitura e concorrer ao
governo estadual. "O Estado estava
ameaçado de cair nas mãos do PT", ressaltou. Segundo o candidato,
agora "a situação é bem diferente". "Quero ser prefeito para
cumprir todo o meu mandato", insistiu.
O
candidato disse ainda que, ao lado do governo estadual, investiu mais na
expansão do Metrô do que a administração petista e, se eleito, pretende manter
essa colaboração. "Em parceria com o
governador Geraldo Alckmin, vamos investir como nunca", prometeu o
candidato, que contou com um depoimento do governador tucano reforçando o
"trabalho em conjunto".
O
programa do líder nas pesquisas de intenção de voto, Celso Russomanno (PRB),
foi dedicado ao tema Educação e mostrou paulistanos reclamando da qualidade do
ensino público. Russomanno disse que vai promover uma política de valorização
salarial dos professores, implantar internet gratuita na periferia e
verticalizar as creches para criar mais vagas no sistema.
Soninha
Francine (PPS) também falou sobre a falta de creches na cidade. Ao narrar a
história de uma moradora que espera por vaga em creche há dois anos, Soninha
disse que o problema é emergencial e prometeu que, se eleita, pagará creches
particulares até que a administração consiga oferecer vagas a todas as crianças
que hoje estão na fila por atendimento. Já Carlos Giannazi (PSOL) disse que
pretende "pagar a histórica dívida da Prefeitura com a Educação" e
exibiu o candidato do PSOL à Prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo,
pedindo votos para ele.
Ana
Luiza Figueiredo (PSTÜ) usou seu tempo na TV para criticar a "privatização
da Saúde" e disse que, diferentemente da população em geral, seus
adversários não ficam na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). José Maria
Eymael (PSDC)contou a história da democracia cristã e destacou a liderança da
chanceler alemã Angela Merkel.
Miguel
Manso (PPL) atacou as proibições impostas na cidade pela atual gestão e disse
que vai construir corredores exclusivos para ônibus biarticulados, o que chamou
de "solução inovadora e barata".
O
petista Fernando Haddad, o peemedebista Gabriel Chalita, o pedetista Paulo
Pereira da Silva, o candidato do PRTB Levy Fidelix e Anaí Caproni (PCO)
repetiram os programas exibidos na última sexta-feira.
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