Devido
o tramite inverso que seguiu o processo, indo primeiro para o Tribunal de
Justiça (TJES), um mal estar foi gerado entre os membros do MPES
O
Ministério Público (MPES) deve oferecer denúncia dos indiciados na Operação
Pixote à Justiça Capixaba até a próxima segunda-feira (17). Ao todo, 17 pessoas
são suspeitas de participação em fraudes nos contratos do Instituto de
Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) com a Associação
Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis). Devido ao tramite
inverso que seguiu o processo, indo primeiro para o Tribunal de Justiça (TJES),
informações dão conta que um mal estar teria sido gerado entre os membros do
MPES. Dado não confirmada pelo Ministério Público.
Por
nota, o órgão informou apenas que “o MPES
terá prazo de cinco dias para analisar os autos e fazer a manifestação
institucional. Esta análise se dará da forma mais célere possível”. O
processo corre em segredo de justiça. Por conta disso “nada poderá ser informado”, finaliza a nota.
O
processo foi protocolizado às 14 horas desta quarta-feira (12) no MPES, que tem
cinco dias corridos para analisar os autos e oferecer ou não a denúncia.
Os documentos foram enviados pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJES) e
contem 11 volumes e quatro anexos.
A
ex-presidente do Iases, Silvana Gallina, o empresário Gerardo Mondragón, dono
da Acadis e o defensor público, Severino Ramos da Silva estão entre as 17
pessoas indiciadas na Operação Pixote. Os nomes do secretário de Justiça,
Ângelo Roncalli; do deputado estadual Josias da Vitória; e do juiz Alexandre
Farina foram apontados por envolvimento em suposto esquema de irregularidades.
Eles possuem foro privilegiado.
Operação
Pixote foi realizada no dia 17 de agosto, e desarticulou esquema de corrupção
dentro do Instituto. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Vitória e
cidades do Interior onde há unidades gerenciadas pelo Iases.
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