quarta-feira, 19 de setembro de 2012

FHC diz que momento do país é de ‘recuperação moral’


Para Serra, mensalão é “o começo do começo do fim da impunidade no Brasil”
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: FHC também fez elogios a José Serra, a programas implantados durante os seus mandatos na prefeitura e no governo de São Paulo


São Paulo - Em seu primeiro ato público na campanha de José Serra (PSDB) à prefeitura de São Paulo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o país vive um momento de “recuperação moral”, referindo-se de maneira indireta ao julgamento do mensalão. 

“Depois de vários anos em que o Brasil registrou grandes avanços, na democracia, na economia e no social, essa mesma democracia começa a ser minada por dentro pela falta de crença nela. E essa falta de crença advém da decepção que existe no país a práticas recorrentes, que não preciso citar quais são”, disse o ex-presidente. “Mas esse é um momento de chamamento. Temos uma possibilidade de recuperação. É o momento de uma recuperação moral." 

As declarações foram feitas em um evento que reuniu tucanos e membros da classe artística, em São Paulo. Serra comentou que o julgamento do mensalão é “o começo do começo do fim da impunidade no Brasil”. 

FHC também fez elogios a José Serra, a programas implantados durante os seus mandatos na prefeitura e no governo de São Paulo, e se referiu ao candidato tucano como um homem "carinhoso". 

“José Serra é o candidato da gente de bem, das pessoas decentes. O Serra tem uma característica que precisa ser ressaltada nesse momento em que as pessoas julgam ‘a pessoa’: é a de que ele se dá bem com as crianças. Pode parecer um tanto fora de moda, ou inapropriado, mas não é”, disse o ex-presidente. 

Discurso - Em seu discurso, José Serra não citou o nome de nenhum outro candidato, mas disse que a cidade corre o risco de caos caso caia nas “mãos erradas” e que certas candidaturas podem “destruir a administração em seis meses”. 

Serra também criticou a recente nomeação da senadora Marta Suplicy para o Ministério da Cultura, como moeda de troca pelo engajamento da petista à candidatura de Fernando Haddad (PT). “Você não pode usar governo para nomear ministro só por questão de apoio eleitoral dentro do seu próprio partido numa cidade”, disse Serra.

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