Diante dos sinais que a presidente
Dilma Rousseff tem emitido para reafirmar o apoio à candidatura do atual líder
do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN) à presidência da Casa em 2013, a
bancada do PT agora se divide em outra disputa.
Querem o segundo posto mais alto da
Mesa Diretora, hoje ocupado pela capixaba Rose de Freitas, do PMDB. Uma batalha
que dá a dimensão da queda de braço travada entre duas alas do partido — uma
ligada ao ex-deputado e réu no julgamento do mensalão José Dirceu e, outra, que
busca, mais uma vez, a tão sonhada renovação da legenda.
Ex-líder do partido na Câmara e aliado
do atual presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), Paulo Teixeira (SP) representa
o grupo que tenta ganhar força no partido com o revés político decorrente do
julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal.
Teixeira é da corrente Mensagem ao
Partido, a segunda maior da legenda e ávida para subir de patamar. “É um
movimento muito natural na política, era de se esperar. Se um grupo se encolhe,
seja pela perda de poder ou pela necessidade de submergir, o posto de controle
não fica vago. Surge outro grupo para ocupar o lugar”, analisa um
petista.
Secretário de Comunicação do PT, André
Vargas (PR) é um aliado fiel de José Dirceu. Integram o seu grupo o ex-líder do
governo na Câmara Cândido Vaccarezza (SP) e o deputado José Guimarães (CE), que
deve assumir a liderança do partido no ano que vem.
Seria, portanto, um candidato natural
ao cargo, no mecanismo de alternância que tenta manter o equilíbrio entre as
facções petistas na Casa.
Vargas pode também, caso o grupo oponente
prevaleça, seguir para a terceira secretaria, cujo ocupante tem a prerrogativa
de exercer a função de corregedor substituto, que examina os requerimentos de
licença e as justificativas de faltas.
Há, ainda, uma terceira força do
partido que não se sente confortável com o acordo firmado com o PMDB e que
irrita-se com a movimentação da presidente Dilma para afagar a segunda maior
bancada na Câmara.
No roteiro seguido até agora, o PMDB estará, em 2013, no comando da Câmara e do Senado.
“Nós cumpriremos o acordo. A ameaça de uma possível candidatura rival a Henrique Eduardo Alves não virá do PT, existem outros partidos de olho no cargo, como o PR, ou PSD”, diz um petista.
Para a vaga de Henrique na liderança do partido, na Câmara, o nome forte é da deputada Rose de Freitas. Na última eleição ela venceu por conta própria a votação para vice presidência da Casa.
O comando do partido preferia outro nome. Mas as bases peemedebistas deram a deputada capixaba 85% dos votos da bancada.
No roteiro seguido até agora, o PMDB estará, em 2013, no comando da Câmara e do Senado.
“Nós cumpriremos o acordo. A ameaça de uma possível candidatura rival a Henrique Eduardo Alves não virá do PT, existem outros partidos de olho no cargo, como o PR, ou PSD”, diz um petista.
Para a vaga de Henrique na liderança do partido, na Câmara, o nome forte é da deputada Rose de Freitas. Na última eleição ela venceu por conta própria a votação para vice presidência da Casa.
O comando do partido preferia outro nome. Mas as bases peemedebistas deram a deputada capixaba 85% dos votos da bancada.
Com a briga no PT, Rose se cacifa para a disputa pela presidência. Na pior das hipóteses, Henrique ficará refém dos votos da capixaba para chegar a presidência da Câmara.
A saída de Marta Suplicy do Senado,
para o Ministério da Cultura, aumenta a chance do PMDB presidir as duas Casas.
Ela era pré-candidata a vaga de José Sarney (PMDB).
Com informações do Correio Braziliense/Foto arquivo CD
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