A
senadora Marta Suplicy rebateu a tese de que o convite para assumir o
Ministério da Cultura seria uma compensação por ter aceitado entrar na campanha
do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Marta agiu como
se estivesse surpreendida com a sua designação para um ministério, apesar de o
governo ter sinalizado a intenção no momento em que ela aceitou desistir da
candidatura em SP em prol de Haddad. A senadora, que chegou a chamar a notícia
"especulação de site",
disse ter recebido o convite de Dilma para ocupar o posto por telefone, por
volta das 15h40, quando encerrou a sessão do plenário do Senado por falta de
quorum. Marta toma posse nesta quinta-feira, 13.
"Eu acabei de falar com a presidente e acabei
de aceitar. O convite é meio surpreendente, mas eu sou do governo e estou à
disposição do governo e se a presidente acha que eu devo exercer essa função no
ministério, eu vou exercê-la, como exerci todas as funções da vida",
afirmou, ainda no plenário. "O
ministério é importante, é a identidade brasileira, é a cultura, sinto que é um
enorme desafio".
Marta
disse que vai chamar a ministra a que sucederá, Ana de Hollanda, para conversar
e se inteirar dos programas da pasta. Sua posse está marcada para depois de
amanhã, quinta-feira. "Estou feliz,
estou contente, é muito prematuro fazer qualquer declaração, acabei de aceitar
o convite, vou estudar, vou ter uma conversa com Ana de Hollanda",
informou.
"Aceitei o convite e agora vamos trabalhar",
destacou. A senadora disse que sempre se prontificou a apoiar Haddad. "Desde o começo eu disse que na hora em que
fizesse diferença, eu entraria", contou, sem se referir às críticas
que fez no Twitter tachando a escolha do candidato sem experiência política
como sendo "um erro".
"Vou continuar trabalhando, eu farei
os comícios como combinei com ele, fiz carreata na sexta, no sábado...",
disse.
O
Ministério da Cultura é a segunda experiência de Marta Suplicy no Executivo
federal. Em 2007, no início da segunda gestão de Lula, ela assumiu o Ministério
do Turismo. Ficou na pasta pouco mais de um ano, de onde saiu para disputar a
prefeitura de São Paulo, quando foi derrotada pelo atual prefeito, Gilberto
Kassab (PSD), então do DEM, apoiado pelo candidato do PSDB à prefeitura, José
Serra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi