Mudança no modus
operandi dos cartéis internacionais de drogas, segundo especialistas, está
relacionada ao aumento da violência e ao poder de organizações criminosas, como
o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, e o Comando Vermelho (CV),
no Rio de Janeiro.
O pagamento do tráfico de drogas da América do Sul para os Estados Unidos e a Europa passou a ser feito em cocaína e crack, o que transformou o Brasil no segundo mercado consumidor do mundo.
O Brasil já consome
60% da cocaína produzida na Bolívia, segundo estudos da Universidade Federal de
São Paulo.
A política externa
brasileira, que preserva as boas relações com os países vizinhos, inibe uma
política mais dura contra os traficantes bolivianos.
Como se sabe, o presidente Evo Morales protege os plantadores de coca. Seu consumo é um costume andino tradicional, mas a produção boliviana adquiriu escala globalizada de exportação.
O Brasil tem hoje 2,8
milhões de usuários de cocaína, ou seja, 20% do mercado mundial, atrás apenas
dos Estados Unidos com 4 milhões.
A Região Sudeste concentra 46% dos usuários, a maioria nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. O Nordeste absorve 27%;
O Norte e o Centro
Oeste, 10%; e o Sul, 7% dos consumidores. A violência e o consumo de crack
estão entre as principais preocupações dos eleitores nas eleições municipais,
principalmente nas cidades de maior renda per capita.
O Brasil é o maior consumidor do mundo, com 1 milhão de viciados.
Com informações da Coluna Brasília DF/Correio Braziliense/M.Justiça
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