O desembargador José
Muiños Piñeiro, membro da Comissão de Juristas que elaborou o anteprojeto da
reforma do Código Penal, destacou que o Alô Senado foi fundamental para receber
sugestões dos cidadãos durante os trabalhos do colegiado.
Como exemplo de propostas sugeridas pela população, ele citou a redução da maioridade penal para menores de 18 anos – que se mostrou um “clamor da sociedade”, segundo ressaltou - bem como a castração química para crimes violentos, como o estupro.
O projeto do ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES), que defende a castração para crimes de estupro, foi apresentado há cinco anos, mas continua parado no Senado.
Segundo o
desembargador, esses temas não foram incluídos pelos juristas no anteprojeto da
reforma do Código Penal por envolverem questões constitucionais. E caberia
agora aos senadores, em sua opinião, darem encaminhamento a essas sugestões.
O desembargador
Piñeiro explicou que o projeto de reforma do Código Penal (PLS 236/2012) revoga
110 leis, o que possibilitará a redução de 1.700 comportamentos, classificados
como crimes, para cerca de 800.
Ele observou que a medida reorganiza a estrutura penal e, assim, coloca o Código Penal como centro do ordenamento jurídico.
Ele observou que a medida reorganiza a estrutura penal e, assim, coloca o Código Penal como centro do ordenamento jurídico.
O serviço do Alô
Senado, funciona desde 1997. Encaminhou no primeiro semestre 499.302
manifestações da população, 97% dirigidas aos senadores.
São opiniões,
críticas, sugestões e pedidos de informação que chegaram à Casa por telefone,
e-mail, carta ou fax.
Ligado à Secretaria de Pesquisa e Opinião (Sepop), o serviço é o canal permanente de comunicação entre o cidadão e os senadores.
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