Gravações telefônicas
entre o contraventor e um araponga indicam elaboração de plano contra suposto
autor de fraude em caça-níqueis
O contraventor
Carlinhos Cachoeira teria comandado um sequestro em 2009, contra um suposto
autor de fraude em máquinas caça-níqueis, de acordo com gravações telefônicas
interceptadas pela Polícia Federal. As conversas, exibidas neste domingo, 12,
pelo Fantástico,
foram obtidas em investigação anterior à Operação Monte Carlo, que recentemente
revelou detalhes sobre o esquema de jogo ilegal supostamente comandado por
Cachoeira e apontou o envolvimento de políticos.
Na conversa revelada
agora, Cachoeira conversa com Idalberto Araújo, o Dadá, apontado como seu
araponga, sobre a desconfiança de fraudes em caça-níqueis. De acordo com a PF,
Elion Alvez Moreira foi feito refém pelo grupo do contraventor para confessar a
fraude. " O celular dele tá aqui com a gente, entendeu? Então ele tá sem
comunicação com o time dele", disse Dadá. "Pega ele e leva ele pra
outro canto. Até ele contar", responde Cachoeira.
Ao Fantástico, no
entanto, o advogado de Elion afirmou não ter havido o sequestro e que a PF fez
interpretação equivocada dos fatos. Dadá não se pronunciou sobre a reportagem.
Cachoeira está preso desde fevereiro e sua defesa nega as acusações de fraude e
afirma que as provas usadas contra ele foram obtidas de forma ilegal.
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