O delegado Gilson Gomes saiu
acompanhado da
advgogada (Foto: Reprodução/TV Gazeta) |
Superior
Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus ao delegado.
Ao sair da prisão, ele afirmou que 'acredita na Justiça'.
Ao sair da prisão, ele afirmou que 'acredita na Justiça'.
O delegado Gilson Gomes foi solto
na tarde desta quinta-feira (5), após passar mais de 30 dias preso, suspeito de
atrasar intencionalmente uma investigação quando era titular da Delegacia de
Defraudações e Falsificações do Espírito Santo. Ele foi destituído do cargo e
responde a um processo na Corregedoria da Polícia Civil. Sobre as acusações, o
delegado afirmou que "o STJ já deu a resposta".
O Superior Tribunal de Justiça
(STJ) concedeu habeas corpus ao delegado Gilson Gomes, na tarde desta
quarta-feira (4). Ao sair da prisão, Gilson Gomes disse que
confia na Justiça. "Aguardo que no transcorrer das apurações a verdade
seja restabelecida. Acredito que o tempo, mais uma vez, será senhor",
disse.
O ex-titular da Delegacia de
Defraudações e Falsificações (Defa) do estado estava preso desde o dia 30 de
maio em uma delegacia no Centro de Vila Velha, na Grande Vitória.
Segundo as investigações da Polícia Federal, ele é
suspeito de receber propina de uma quadrilha que desviava dinheiro de contas da
Caixa Econômica Federal, em Guarapari.
A PF diz que, em outubro de 2011, foi registrada a denúncia sobre o desvio, mas
não foi investigada.
Banco
A Caixa informou que não vai se manifestar sobre o caso para não atrapalhar as investigações. Segundo a Polícia Federal (PF), o fato de o delegado ter aberto inquérito e não ter dado continuidade aos trabalhos chamou a atenção das investigações, que constataram, por meio de interceptações telefônicas, a relação de Gilson Gomes com a quadrilha.
Banco
A Caixa informou que não vai se manifestar sobre o caso para não atrapalhar as investigações. Segundo a Polícia Federal (PF), o fato de o delegado ter aberto inquérito e não ter dado continuidade aos trabalhos chamou a atenção das investigações, que constataram, por meio de interceptações telefônicas, a relação de Gilson Gomes com a quadrilha.
Esquema
Segundo a Polícia Federal, um funcionário da Caixa com posse das senhas administrativas selecionava as contas alvo e emitia folhas de cheque em branco. Esses cheques eram entregues para outros membros da quadrilha que preenchiam com o valor e falsificavam a assinatura do cliente.
Segundo a Polícia Federal, um funcionário da Caixa com posse das senhas administrativas selecionava as contas alvo e emitia folhas de cheque em branco. Esses cheques eram entregues para outros membros da quadrilha que preenchiam com o valor e falsificavam a assinatura do cliente.
A polícia disse ainda, que os
criminosos voltavam ao banco para fazer as transferências ou saques e eram
atendidos justamente pelo funcionário membro da quadrilha que liberava as
operações.
Entenda o caso
A Operação Peculatus cumpriu 16 mandados de prisão e 19 mandados de
busca e apreensão, expedidos pelas Justiças Federal e Estadual. No dia 30 de
maio, 13 pessoas foram presas e levadas para a sede da Polícia Federal, em São
Torquato, em Vila Velha.
A polícia instaurou o inquérito para apurar a existência e atuação de
uma organização criminosa no Espírito Santo que
praticava os crimes de desvio ou roubo de dinheiro público, formação de
quadrilha, falsificação de documento público, uso de documento falso, falsidade
ideológica e estelionato qualificado contra à Caixa, a partir de saques de
precatórios judiciais e aposentadorias.
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