A funcionária pública da prefeitura de Pinheiros,
Débora Cardoso Silva, que acusa o deputado estadual Gildevan Fernandes
(PV) de abuso sexual, participou na tarde desta sexta-feira da audiência
pública da CPMI da Mulher em Vitória.
Débora Cardoso diz em carta enviada à imprensa que tem recebido
apoio da deputada Iriny Lopes (PT-ES) e da senadora Ana Rita (PT-ES). De
acordo com ela, as parlamentares têm ajudado para a continuidade das
investigações junto ao Ministério Público Estadual.
De acordo com Débora, o apoio das parlamentares está sendo
fundamental para que as investigações não sejam interrompidas. "Como
havia previsto antes, só uma força desse quilate poderia desarticular
qualquer entrave eventualmente lançado por aqueles que fazem parte da
esfera de apoio", disse.
Débora afirma ainda que o Ministério Público tem se empenhado na
elucidação do caso e que durante as investigações outras situações de
suposto abuso sexual por parte do deputado foram encontradas.
"O que posso afirmar é que o MPE parece estar desenvolvendo um
trabalho investigativo profundo, e que os depoimentos lançados possuem
um teor comprometedor que revelam a índole do investigado, envolvido em
diversos casos de violência sexual contra mulheres da região norte do
estado", disse Débora.
Débora diz que foi assediada pelo deputado durante uma carona que
recebeu. De acordo com ela, na ida para Boa Esperança, a viagem
transcorreu normalmente.
No retorno, entretanto, o deputado passou a fazer perguntas
maliciosas a Débora. Ela havia passado por uma cirurgia de lipoaspiração
há 15 dias e, por recomendação médica, usava uma cinta abdominal,
acessório que, segundo a vítima, pode ter ajudado a evitar a consumação
do estupro.
“O deputado me perguntou sobre a cirurgia. Respondi que o médico já
havia me liberado para o trabalho. Gildevan disse que não era para o
trabalho. Ele queria saber quando eu poderia fazer sexo”.
Em seguida, de acordo com o depoimento de Débora, o deputado passou a
se declarar, eroticamente, para vítima. Já nas proximidades de
Pinheiros, Gildevan teria parado o carro e pediu à vítima que fizesse
uma massagem no seu pênis. O deputado teria pegado na mão de Débora
bruscamente e a colocando no seu órgão genital.
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