Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:
A prática da mídia da direita do sequestro da informação foi escancarada nestes dias. Em abril, muitos ficaram chocados com a notícia dada por Carta Capital que mostra que os amigos do Demóstenes, Cachoeira e outros tucanos mandaram sequestrar aquela revista que trazia, na capa, informações absolutamente verdadeiras sobre a maneira de agir da “Quadrilha de Goiánia”. A famosa Veja estava em causa na reportagem da Carta Capital.
Toda a mídia empresarial/patronal estava sendo questionada. A direitona também estava em maus lençois. E ai? O que fazer? Simples. Simplíssimo. É só mandar comprar (vejam, não é sequestrar!!) todos os números da dita revista logo que aparecessem nas bancas e o problema estaria resolvido. Ou seja, sequestrar a informação, manter o povo na ignorância. Nem censura precisa mais!
Dias antes, a mesma Veja de sempre, mandou fazer uma capa para a edição de um dia desses de abril, com uma manchete maravilhosa para censurar qualquer notícia sobre a Quadrilha de Goiania e seu diretor da sucursal naquela capital, o sr. Policarpo Junior. Normal. Normalíssimo.
Em 1964, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, o Economist fez uma longa reportagem sobre as finanças do Vaticano. Tratou o Estado do Papa como uma Sociedade Anônima qualquer, uma SA, uma empresa financeira como as outras. Uma reportagem inteligente. Inteligente demais. O Vaticano não gostou de ser tratado como qualquer SA. E ai? Simples. Quando as 5 mil revistas chegaram às bancas da capital italiana todas foram rapidissimamente compradas por padres, freiras e funcionários do Vaticano. Sequestro da informação? Sim, censura.
No Brasil isso é comum. No Maranhão, em 2002, antes da eleição presidencial, os anjos do céu retiraram de circulação das bancas uma revista com reportagem desabonadora da candidata à presidência Roseana Sarney. De novo, como no Vaticano, censura. E na Bahia de Antônio Carlos Magalhães, ministro das Informações? Comum sequestrar publicações que informassem demais o povão. Melhor esconder.
Outra forma de censurar, que a direita usa e abusa, é esconder a notícia. É só conferir as capas da revista Veja dos vários Fóruns Sociais Mundiais. Ela usou uma tática genial para encobrir uma notícia incômoda à sua política: colocar na capa da revista uma manchete despistante ao extremo. A fórmula é elementar: um ano trata de saúde, outro de sexo, outro de saúde, outro de sexo, outro de saúde e outro de sexo. E o FSM? Qual Fórum? O leitor ficou a ver navios. Essa é outra forma de censura que se junta à atual de Goiânia: sequestro da edição, ou sequestro da informação. A capa do Santo Sudário se encaixa maravilhosamente bem neste tipo de jornalismo.
A prática da mídia da direita do sequestro da informação foi escancarada nestes dias. Em abril, muitos ficaram chocados com a notícia dada por Carta Capital que mostra que os amigos do Demóstenes, Cachoeira e outros tucanos mandaram sequestrar aquela revista que trazia, na capa, informações absolutamente verdadeiras sobre a maneira de agir da “Quadrilha de Goiánia”. A famosa Veja estava em causa na reportagem da Carta Capital.
Toda a mídia empresarial/patronal estava sendo questionada. A direitona também estava em maus lençois. E ai? O que fazer? Simples. Simplíssimo. É só mandar comprar (vejam, não é sequestrar!!) todos os números da dita revista logo que aparecessem nas bancas e o problema estaria resolvido. Ou seja, sequestrar a informação, manter o povo na ignorância. Nem censura precisa mais!
Dias antes, a mesma Veja de sempre, mandou fazer uma capa para a edição de um dia desses de abril, com uma manchete maravilhosa para censurar qualquer notícia sobre a Quadrilha de Goiania e seu diretor da sucursal naquela capital, o sr. Policarpo Junior. Normal. Normalíssimo.
Em 1964, em Roma, durante o Concílio Vaticano II, o Economist fez uma longa reportagem sobre as finanças do Vaticano. Tratou o Estado do Papa como uma Sociedade Anônima qualquer, uma SA, uma empresa financeira como as outras. Uma reportagem inteligente. Inteligente demais. O Vaticano não gostou de ser tratado como qualquer SA. E ai? Simples. Quando as 5 mil revistas chegaram às bancas da capital italiana todas foram rapidissimamente compradas por padres, freiras e funcionários do Vaticano. Sequestro da informação? Sim, censura.
No Brasil isso é comum. No Maranhão, em 2002, antes da eleição presidencial, os anjos do céu retiraram de circulação das bancas uma revista com reportagem desabonadora da candidata à presidência Roseana Sarney. De novo, como no Vaticano, censura. E na Bahia de Antônio Carlos Magalhães, ministro das Informações? Comum sequestrar publicações que informassem demais o povão. Melhor esconder.
Outra forma de censurar, que a direita usa e abusa, é esconder a notícia. É só conferir as capas da revista Veja dos vários Fóruns Sociais Mundiais. Ela usou uma tática genial para encobrir uma notícia incômoda à sua política: colocar na capa da revista uma manchete despistante ao extremo. A fórmula é elementar: um ano trata de saúde, outro de sexo, outro de saúde, outro de sexo, outro de saúde e outro de sexo. E o FSM? Qual Fórum? O leitor ficou a ver navios. Essa é outra forma de censura que se junta à atual de Goiânia: sequestro da edição, ou sequestro da informação. A capa do Santo Sudário se encaixa maravilhosamente bem neste tipo de jornalismo.
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