Postagem original no blog jairheuert.com
Diante de um grande problema silencioso que ocorre com a saúde da sociedade brasileira, precisamos difundir ao máximo as dicas para reconhecer os sintomas e para se prevenir desse mal que mata milhões de pessoas todos os anos no mundo.
Apesar de parecer bastante difundido, o principal sintoma de um infarto – a dor no peito que se espalha pelo braço esquerdo – nem sempre é identificado de forma clara. Segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), dos mais de 600 entrevistados que já sofreram um infarto, apenas 2% souberam reconhecer os indícios do problema.
“Pode ser que a dor venha acompanhada de enjoo, vômitos, mal-estar, tontura, desmaio ou suor frio. A intensidade pode variar, mas na maioria dos casos é forte e não melhora com analgésicos comuns ou posições”, explica Marcelo Cantarelli, cardiologista da Angiocardio.
O infarto, junto com o acidente vascular cerebral (AVC), é a principal causa de morte no Brasil. Em média, os dois matam entre 10% e 15% das suas vítimas.
Segundo o médico, os principais vilões para o coração são a pressão alta, o diabetes, o colesterol, a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, o estresse e a herança familiar. De acordo com o Ministério da Saúde, um quarto da população brasileira tem pressão alta e a proporção de hipertensos é maior entre as mulheres.
Os especialistas defendem que o problema pode ser evitado com a mudança de hábitos alimentares. “A dieta ideal para o coração deve conter baixo teor de gorduras saturadas e colesterol, pouco sal e açúcar, além de conter elementos antioxidantes. Nesta linha, seria importante ter sempre no prato peixes, azeites, castanhas, fibras, verduras, legumes e carnes magras”, destaca o cardiologista.
Cantarelli explica ainda que a depressão e problemas emocionais também podem causar infartos, por estimular o organismo a produzir alguns hormônios, como a adrenalina, que elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca. É importante lembrar, segundo o médico, que estes casos estão associados ao tabagismo e ao consumo de bebidas alcoólicas.
Fonte: Folha Universal
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