Por Nerter Samora
O universitário Eduardo Augusto Vieira Ramos, de 20 anos, confessou, na manhã desta terça-feira (17), participação no incêndio de um ônibus do Transcol durante os protestos contra aumento das passagens, na última semana. Em depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o estudante do curso de Física da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) confirmou o ataque sob a alegação de “reforçar o movimento”.
A Justiça chegou a decretar a prisão preventiva do estudante por 30 dias, mas na tarde desta terça-feira (17) voltou atrás e relaxou a prisão de Eduardo. O juiz Alexandre Farina, da 1ª Vara da Central de Inquéritos, disse que decidiu relaxar a prisão do estudante porque ele colaborou como as investigações da polícia. Eduardo foi ouvido pelo delegado do Núcleo de Investigações Especiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fabrício Dutra, por mais de três horas. Dutra esclareceu que o estudante responderá aos processos de dano ao patrimônio público, incêndio e tentativa de homicídio.
Durante as primeiras horas da manhã, equipes da Polícia Civil cumpriram o mandado de busca e apreensão na casa de Eduardo Ramos, localizada na região de Terra Vermelha, em Vila Velha. De acordo com o delegado Fabrício Dutra, do Grupo de Operações Táticas (GOT), a polícia trabalha para identificar outro elemento que teria participado do incidente.
O delegado afirmou que as investigações se basearam em imagens obtidas durante o protesto e também postagens do universitário nas redes sociais. Eduardo Ramos poderá ser indiciado pelos crimes de incêndio qualificado e de tentativa de homicídio, afirmou o procurador de Justiça criminal Sócrates de Souza, que acompanhou os depoimentos.
Segundo ele, o jovem colaborou com as investigações e chegou a apontar o local onde teria guardado a camisa que utilizou durante a ação. Em imagens feitas durante o momento em que o ônibus foi incendiado – divulgadas para a imprensa –, o universitário aparece com uma camisa preta e chapéu branco.
Para o procurador, o incêndio ao ônibus não foi um ato impensado. “Tudo indica que o crime foi premeditado, baseado em comunicações nas redes sociais”, apontou. Uma das alegações é de que o episódio aumentaria a adesão ao protesto. Tese que é negada pelos líderes do movimento contra o aumento das passagens, que rejeitam a existência de qualquer deliberação sobre a queima de ônibus nos protestos.
Nesta quarta-feira (18), a Polícia Civil deve ouvir outros supostos líderes dos protestos. Circula pelas redes sociais a convocação de um ato de apoio ao estudante Tadeu Guerzet, intimado a depor sobre os eventos. Na avaliação do grupo, a convocação de lideranças dos protestos é uma tentativa de criminalizar o movimento como um todo.
Via Seculo Diario
O universitário Eduardo Augusto Vieira Ramos, de 20 anos, confessou, na manhã desta terça-feira (17), participação no incêndio de um ônibus do Transcol durante os protestos contra aumento das passagens, na última semana. Em depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o estudante do curso de Física da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) confirmou o ataque sob a alegação de “reforçar o movimento”.
A Justiça chegou a decretar a prisão preventiva do estudante por 30 dias, mas na tarde desta terça-feira (17) voltou atrás e relaxou a prisão de Eduardo. O juiz Alexandre Farina, da 1ª Vara da Central de Inquéritos, disse que decidiu relaxar a prisão do estudante porque ele colaborou como as investigações da polícia. Eduardo foi ouvido pelo delegado do Núcleo de Investigações Especiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Fabrício Dutra, por mais de três horas. Dutra esclareceu que o estudante responderá aos processos de dano ao patrimônio público, incêndio e tentativa de homicídio.
Durante as primeiras horas da manhã, equipes da Polícia Civil cumpriram o mandado de busca e apreensão na casa de Eduardo Ramos, localizada na região de Terra Vermelha, em Vila Velha. De acordo com o delegado Fabrício Dutra, do Grupo de Operações Táticas (GOT), a polícia trabalha para identificar outro elemento que teria participado do incidente.
O delegado afirmou que as investigações se basearam em imagens obtidas durante o protesto e também postagens do universitário nas redes sociais. Eduardo Ramos poderá ser indiciado pelos crimes de incêndio qualificado e de tentativa de homicídio, afirmou o procurador de Justiça criminal Sócrates de Souza, que acompanhou os depoimentos.
Segundo ele, o jovem colaborou com as investigações e chegou a apontar o local onde teria guardado a camisa que utilizou durante a ação. Em imagens feitas durante o momento em que o ônibus foi incendiado – divulgadas para a imprensa –, o universitário aparece com uma camisa preta e chapéu branco.
Para o procurador, o incêndio ao ônibus não foi um ato impensado. “Tudo indica que o crime foi premeditado, baseado em comunicações nas redes sociais”, apontou. Uma das alegações é de que o episódio aumentaria a adesão ao protesto. Tese que é negada pelos líderes do movimento contra o aumento das passagens, que rejeitam a existência de qualquer deliberação sobre a queima de ônibus nos protestos.
Nesta quarta-feira (18), a Polícia Civil deve ouvir outros supostos líderes dos protestos. Circula pelas redes sociais a convocação de um ato de apoio ao estudante Tadeu Guerzet, intimado a depor sobre os eventos. Na avaliação do grupo, a convocação de lideranças dos protestos é uma tentativa de criminalizar o movimento como um todo.
Via Seculo Diario
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