quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A presidenta Dilma pode ser considerada hábil Politicamente?

Respostas à pergunta:  A presidenta Dilma pode ser considerada hábil Politicamente?
Marco Lisboa

Eu sou daqueles brasileiros que acham que a Dilma não tem habilidade política. Ela esculacha em público e agrada em particular, quando deveria fazer o contrário. Deu um sabão nas algemas que a PF usou, para fazer um agrado ao PMDB. Pegou mal, porque o povão adora ver político escrachado e desconfiou que podia ser um começo de pizza. Depois tenta agradar a base aliada em particular. Nossos políticos adoram sair na foto com o presidente, serem recebidos em audiências, participarem de inaugurações e serem elogiados em público. A tal da base aliada começou a se desagregar, com o PR pulando fora. A oposição está pegando carona na operação faxina e dando apoio à presidente. É uma jogada esperta, para garantir que a pauta negativa permaneça, ao mesmo tempo que desgasta a base de apoio. Nessas manobras, a presidente acaba se perdendo. Lula está de novo em ação, ocupando espaços, em campanha aberta. Pelo orçamento, São Paulo é quase um estado do nordeste. Caberia ao presidente lançar uma candidatura à prefeitura. No entanto, é Lula que saiu na frente e lançou Hadad. Dilma ainda não pegou a embocadura do cargo. Continua uma gerentona, dando broncas e cobrando resultados, sem exercer plenamente o papel político do presidente.
Lelo Coimbra
Dilma e diferente do Lula, talvez seja a pôs FHC/Lula. Queremos que ela de certo. Precisa ter atenção com a complexidade da relação com o parlamento que não e facil, especialmente no Congresso Nacional, e isso não tem a ver apenas com um partido,mas com todos, inclusive o que a originou. Atenção tambem com a conjuntura econômica internacional, muito lábil, desde 2009/2010. Dag, recomendo a leitura de Miriam Leitão, " a saga dos brasileiros" e Guilherme Fiúza, " 3000 dias no bunker". Ambos tratam da busca da estabilidade da moeda brasileira, o primeiro desde fim dos anos 70, e o segundo trata do período específico do real. Ambos são uma só aula do Brasil recente. Valem a pena!
André Nunes
Eu tenho que concordar com nosso amigo Marco Lisboa. Como gestora a Presidenta Dilma é muito "quadrada", lhe falta realmente jogo de cintura e à julgar pela perda da base aliada só comprova isso. Talvez se sinta uma Margaret Thatcher. Quanto ao caso das "algemas nos intocáveis", ora; algemas são para pobres, para quem furta mercadoria quando um caminhão tomba à beira da estrada para matar sua fome - não estou defendendo o furto não. Não justifica tal ação. Mas só teremos esse país passado à limpo quando TODOS estiverem sob a lei. TODOS serem julgados pelos atos que cometem. Quando vejo situações como essa em nosso país me remoto à história dos "camisas negras" italianos. Puro fascismo em terras brasileiras. O crime do colarinho branco continua o mesmo, apenas trocando de bandeiras partidárias.
Marco Lisboa
Ela vai ter 4 anos para aprender, antes de devolver o governo para o Lula (ou para o Aécio), dependendo do tamanho da crise. A grande meta de governo que ela escolheu, o combate a miséria, pode acabar se perdendo no meio do caminho. Ela já deu um passo errado ao vetar um ganho real das aposentadorias. É muito mais simples distribuir renda via salário do que que distribuir via programas de inclusão, onde as verbas passam por inúmeras mãos até chegar ao seu destino. Concordo com a Fernanda: ela é mesmo um corpo estranho no PT. Como é que a eleição do prefeito de São Paulo pode ser encaminhada sem a participação da presidente? Dos seus três porquinhos, um o Palocci saiu correndo e procurou abrigo na casa do Lula. O outro, o Cardozo, está conduzindo o MInistério da Justiça sem dar satisfações. O terceiro, o Dutra, surtou e é carta fora do baralho. E o lobo mau está lá fora, soprando.
Dagmar Vulpi
Para acalmar a insatisfação dos partidos da base aliada na Câmara, o governo definiu duas linhas: a promessa de liberação de verbas de interesse dos deputados e uma mudança na relação política com o Congresso.
A estratégia agora é que a própria presidente Dilma Rousseff vai participar ativamente das conversas com os líderes partidários. A aproximação começou ontem, em encontro com o PT e PMDB, principais partidos do governo. Hoje, a presidente deve receber PSB, PDT e PC do B. Na quinta, será a vez do PSD, partido a ser criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Mais uma vez, o PR não participou da reunião. Marco, parece que ela está começando a aprender a ciência, ou se preferir a essência da política. rsrs

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