A Anistia
Internacional (AI) considerou que o novo presidente dos Estados Unidos tem de
abandonar a "retórica do ódio" que pautou a sua campanha e
comprometer-se na defesa dos "direitos humanos para todos". Num
comunicado divulgado no dia em que Donald Trump toma posse, a AI exige que o
chefe de Estado "proteja os que são afetados por conflitos armados e
crises, e garanta a proteção dos defensores dos direitos humanos".
As informações são da Agência Lusa.
Num
comunicado, Margaret Huang, diretora executiva da Anistia, diz que o mundo está
"no meio de uma crise humanitária global, com mais pessoas a fugir da
violência e das perturbações do que em qualquer outro tempo desde a Segunda
Guerra Mundial".
A Anistia
Internacional já por várias vezes mostrou preocupação com algumas propostas
feitas por Trump durante a campanha, nomeadamente a criação de um registro para
os muçulmanos e os "ataques inflamados contra mulheres, pessoas negras,
pessoas com deficiência, LGBT, ativistas, jornalistas e críticos".
"Dizemos
ao presidente Trump: todos os dias: qualquer escolha que faça vai definir o seu
legado. Pode escolher deixar o mundo um lugar melhor, ou um lugar onde o ódio,
o medo e a discriminação se fortalecem", lê-se no comunicado.
A nota faz
ainda críticas diretas a várias das escolhas para o novo governo americano,
desde o secretário de Estado, Rex Tillerson, ao chefe da Agência Central de
Inteligência, Mike Pompeo, passando pelo secretário da Defesa, o general James
Mattis ou o da Segurança Interna, general John Kelly, entre outros, que a AI
considera terem tido posturas que não ajudam a defender os direitos humanos.
Agência Lusa
das vitimas tambem...........
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