Por Dagmar
Vulpi
Em atendimento às determinações do artigo
36-A da Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997, para que não configure propaganda
eleitoral antecipada, não usarei expressões que envolvam pedido explícito de
voto e não exaltarei as qualidades pessoais dos pré-candidatos.
Leia
também:
Já escolhi meu
pré-candidato* que, assim que tiver seu nome oficialmente aprovado pelo juiz
eleitoral passará a ser o meu candidato para a vereança do munícipio de Vila
Velha nas eleições vindouras.
Até que não
foi difícil me decidir, bastou fazer uma avaliação séria e usar como critérios
algumas exigências básicas, porém imprescindíveis como adjetivos, para qualquer
postulante a um cargo eletivo de representante de uma coletividade, inclusive,
como é o caso, numa Câmara Municipal.
Comecei a
minha seleção avaliando os atuais vereadores, aqueles que se elegeram em 2012 e
se encontram em pleno mandato. Para minha decepção, constatei que infelizmente,
os 17 representantes que foram eleitos há quatro anos e que, apesar de todo o
tempo e autoridade que tiveram para tal, nada fizeram em prol dos cidadãos
canelas verde que merecesse algum destaque, seja na área da educação, na saúde,
na segurança ou mesmo no saneamento, logo, nenhum deles merece meu voto.
Como dos 17
atuais ocupantes das cadeiras da Câmara, nenhum mereceu meu voto pelos motivos
que pontuei acima, considero que igualmente, eles também não mereceriam os
votos dos demais munícipes, mas isso, infelizmente não acontecerá, pois ainda
há muito cidadão que por falta de uma conscientização política não pesquisam
sobre os candidatos, por isso, vão à primeira sugestão que aparece como aquele
que já está com mandato, ou naquele que está na placa exposta na rua, ou no
mais famoso, sem se importar com o histórico de vida do candidato.
Como por
motivos óbvios, descartei a possibilidade de votar num dos nossos atuais
representantes, restaram como opção de voto os postulantes ao cargo
que ainda não tiveram a oportunidade de nos representar. Dessa forma, passei a
considerar alguns nomes, dando prioridade aos pré-candidatos que residem no meu
bairro.
Primeiro
observei suas fichas, fiz questão de saber se eles atendem aos requisitos
impostos pela Lei de Ficha Limpa. Pesquisei também se por acaso tiveram algum
problema com a justiça. Depois, procurei saber o que eles, mesmo sem terem um
mandato, fizeram por suas comunidades e finalmente, procurei me inteirar
sobre a capacidade que cada um deles possui para, caso sejam eleitos, poderão
diferenciar-se dos seus antecessores.
Procurei,
analisando seus perfiz, quem entre eles poderá, além de fiscalizar o executivo,
também ser capaz de legislar de forma a trazer projetos que atendam as
carências do meu município e, em especial, as carências nas áreas da saúde,
educação, segurança e bem estar da sociedade.
Posso
garantir-lhes que após todas as avaliações e várias decepções, tive o prazer de
encontrar um candidato que, não somente atendeu a todas às minhas exigências,
como ainda apresentou alguns adjetivos que certamente serão encontrados em
raríssimas exceções por este Brasil afora.
*O
que é um pré-candidato?
É o indivíduo que pretende
disputar um cargo em uma eleição. O termo candidato só pode ser utilizado após
a aprovação da candidatura pelo juiz eleitoral.
O meu também... conheci os pré candidatos. Fiz o mesmo exercício.
ResponderExcluirBoa tarde Luciano Hee Chul Oh. Espero com essa postagem, despertar em todos os cidadãos esse mesmo senso. Somente assim, com cidadãos votando conscientemente é que poderemos mudar essa nação. Parabéns por já ter se conscientizado da importância do seu voto.
ExcluirSem dúvida alguma, participei de algumas reuniões para conhecer os pré candidatos e não é uma tarefa fácil o nível e a qualidade dos pré candidatos diz muito do porque de muitas coisas. Não dar prioridade as eleições municipais é praticamente um suicídio coletivo. São a linha de frente para o desenvolvimento das cidades. Cidades no mundo globalizado possuem mais importância que muitos países. As principais cidades do mundo são responsáveis por quase 30℅ do PIB mundial e a tendência é crescerem. Aqui no Brasil o representante é a cidade de São Paulo mas nada impede de incluir outras, para isso é preciso bons prefeitos e vereadores. Espero também que as pessoas compreendam isso. Eleições municipais de 40 dias para fazerem suas campanhas sem financiamento de empresas privadas.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirConcordo com o primeiro critério que propôs - o da eliminação. Pois, a partir daí, o eleitor pode iniciar a sua seleção e descartar as pessoas da sociedade, sejam políticos de mandato ou não, que carecem de requisitos éticos para ocupar o cargo de vereador.
O segundo critério de escolha que vejo é o da representação. Quem, dentre os que se acham aptos para concorrerem ao cargo podem de fato representar as ideias com as quais me identifico para a política municipal. E aí expôs qual o seu ponto de vista que respeito e em muito coincide com o que acredito:
"Procurei, analisando seus perfiz, quem entre eles poderá, além de fiscalizar o executivo, também ser capaz de legislar de forma a trazer projetos que atendam as carências do meu município e, em especial, as carências nas áreas da saúde, educação, segurança e bem estar da sociedade."
Faço, porém, algumas ponderações. Pois essa capacidade de legislar e de fiscalizar muitos não possuem de modo que necessitarão tanto de uma competente assessoria como da colaboração de eleitores. Entendo que nem só de homens técnicos se faz uma Câmara pois do contrário bastaria que todos ali fossem advogados ou bacharéis em Direito...
De qualquer modo, essa segunda seleção seria umas das mais difíceis porque não temos condições de avaliar a todos, bem como faremos uma análise sempre incompleta. Só que é um caminho válido em que o eleitor precisa inquirir já do pretenso candidato como ele irá agir para colocar em prática as suas ideias.
De qualquer modo, urge termos mais cursos de formação política no país a fim de que pessoas interessadas em lidar com a política, mesmo como meros observadores, possam se capacitar.
Olá, RODRIGO PHANARDZIS.
ExcluirPrimeiramente quero agradecer sua visita ao meu blog e sua participação com brilhante comentário.
O fato de nossas opiniões convergirem, ainda que parcialmente, mostra que minha proposta poderá, além de encontrar eco noutros cidadãos que pensam sobre o tema de forma assemelhada à nossa, ser útil para outros que ainda não tinham nenhuma posição sobre o assunto.
De fato avaliar os milhares de candidatos ao pleito, seria uma tarefa quase que impossível, ficando dessa forma, conforme você bem destacou, uma análise incompleta.
Eu procuro compartilhar minhas experiências através do meu blog, fazendo postagens que se propõe conscientizar politicamente os cidadãos menos esclarecidos. Há no meu blog várias postagens que foram feitas com este propósito. Entendo que desta forma eu estou colaborando, ainda que de forma discreta, com a politização da coletividade.
Caso haja interesse deixo o endereço de algumas postagens que fiz exclusivamente com o intuito de colaborar na politização da coletividade:
“Voto Consciente”
“A evolução do povo brasileiro: de analfabeto político para semi politizado ”
“A democracia não está ameaçada pelo regime de partidos, mas pelo financiamento deles”
“Diferenças entre presidencialismo e parlamentarismo”
“Proposta de financiamento de campanha com dinheiro do próprio candidato”
Abração
Dagmar Vulpi
Caro DAGMAR VULPI,
ExcluirObrigado por sua resposta e indicação de postagens.
Também sou blogueiro e, além de meu blogue pessoal e, colaboro com um de postagens coletivas. Caso permita, gostaria de reproduzir alguns de seus textos com os devidos créditos autorais e link para a postagem original.
Um forte abraço.
Boa tarde RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ.
ExcluirFique à vontade para replicar as postagens que você desejar, aliás, como blogueiro que somos, temos como propósito divulgar nossas ideias. E nada melhor que leva-las a endereços diversos. Abração