Após
o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), recomendando, por unanimidade,
a rejeição das contas de 2014 da presidenta Dilma Rousseff, o governo avaliou
ter "plena convicção" de que "não existem motivos legais para a
rejeição das contas".
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Os
ministros do TCU recomendaram a rejeição das contas por causa do atraso no
repasse de recursos para bancos públicos referentes a despesas com programas
sociais do governo, além de decretos envolvendo créditos suplementares sem
autorização do Congresso Nacional.
Por
meio de comunicado à imprensa, o Palácio do Planalto informou que a decisão se
trata de um "parecer prévio" e que a matéria ainda será submetida a
"ampla discussão" e deliberação dos parlamentares.
Segundo
a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), os órgãos técnicos e
jurídicos do governo continuarão debatendo, com "absoluta
transparência", as questões tratadas no parecer para "demonstração da
absoluta legalidade das contas apresentadas".
De
acordo com o comunicado, o governo entende "ser indevida a pretensão de
penalização de ações administrativas que visaram a manutenção de programas
sociais fundamentais para o povo brasileiro, tais como Bolsa Família e Minha
Casa, Minha Vida".
Conforme
a Secom, os técnicos do governo não consideram correto considerar como ilícitas
ações administrativas realizadas "em consonância" com o que, à época,
era julgado como adequado pelo próprio TCU.
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