Por Cristiana Gomes
“Vivemos em um
mundo capitalista!”. Certamente, esta frase foi dita ou ouvida pela maioria das
pessoas, porém muitos ainda não sabem o que significa viver em um mundo
capitalista.
Capitalismo é
o sistema socioeconômico em que os meios de produção (terras, fábricas,
máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja,
tem um dono.
Antes do capitalismo,
o sistema predominante era o Feudalismo, cuja
riqueza vinha da exploração de terras e também do trabalho dos servos. O progresso
e as importantes mudanças na sociedade (novas técnicas agrícolas, urbanização,
etc) fizeram com que este sistema se rompesse. Estas mesmas mudanças que
contribuíram para a decadência do Feudalismo, cooperaram para o surgimento do
capitalismo.
Os
proprietários dos meios de produção (burgueses ou capitalistas) são a minoria
da população e os não-proprietários (proletários ou trabalhadores – maioria)
vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.
Características
do Capitalismo
- Toda mercadoria é destinada para a venda e não para o uso pessoal
- O trabalhador recebe um salário em troca do seu trabalho
- Toda negociação é feita com dinheiro
- O capitalista pode admitir ou demitir trabalhadores, já que é dono de tudo (o capital e a propriedade)
Fases
do Capitalismo
Capitalismo
Comercial ou mercantil: consolidou-se entre os séculos XV e XVIII. É o chamado Mercantilismo.
As grandes potências da época (Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França)
exploravam novas terras e comercializavam escravos, metais preciosos etc. com a
intenção de enriquecer.
Capitalismo
Industrial: Foi a época da Revolução Industrial.
Capitalismo
Financeiro: após a segunda guerra, algumas empresas começaram a exportar meios
de produção por causa da alta concorrência e do crescimento da indústria.
O capitalismo
vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até hoje. No início do
século XX, algumas empresas se uniram para controlar preços e matérias-primas
impedindo que outras empresas menores tenham a chance de competir no mercado.
Nessa época
várias empresas se fundiram, dando origem as transnacionais (também conhecidas
como multinacionais). São elas: Exxon, Texaco, IBM, Microsoft, Nike, etc.
OBS: O nome
transnacional expressa melhor a idéia de que essas empresas atuam além de seu
país. O termo multinacional nos levava a concluir que a empresa tinha várias
nacionalidades. Por esta razão, o termo foi substituído.
A união de
grandes empresas trouxe prejuízo para as pequenas empresas que não conseguem
competir no mercado nas mesmas condições. Ou acabam sendo “devoradas” pelos
gigantes ou conseguem apenas uma parcela muito pequena no mercado.
Visando sempre
o lucro e o progresso, grandes empresas passaram a valorizar seus empregados
oferecendo-lhes benefícios no intuito de conseguir extrair deles a vontade de
trabalhar.
Consequentemente,
essa vontade e dedicação ao trabalho levará o empregado a desempenhar o serviço
com mais capricho e alegria, contribuindo para o sucesso da empresa.
Infelizmente,
muitas empresas não investem em seus operários e muitos deles trabalham sem a
menor motivação, apenas fazem o que é preciso para se manterem no emprego e
assegurar o bem-estar de sua família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua visita foi muito importante. Faça um comentário que terei prazaer em responde-lo!
Abração
Dag Vulpi