segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Cai popularidade do presidente sul-coreano após ajuda humanitária ao Norte

O índice de popularidade do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, mostrou uma queda na última pesquisa publicada nesta segunda-feira (25), que os analistas atribuem ao polêmico envio de ajuda humanitária à Coreia do Norte aprovado na semana passada. A informação é da Agência EFE.

A pesquisa da empresa sul-coreana Realmeter mostrou que 65,6% dos participantes aprovam o Executivo do político liberal, o que representa 1,5% menos que na semana anterior.

Além disso, 29,4% disse ser claramente contra sua gestão, 2,6 pontos mais que uma semana antes.

A Realmeter considera que esta situação responde ao envio de 6,7 milhões de euros em ajuda humanitária na última quinta-feira (21) em um momento de forte escalada de tensão com a Coreia do Norte.

A aprovação da ajuda aconteceu depois que algumas vozes, especialmente da oposição conservadora sul-coreana, questionaram o envio em um momento em que a comunidade internacional endureceu sanções sobre Pyongyang para tentar frear seus programas de desenvolvimento de armas.

EUA substituem veto migratório por restrição a 8 países, incluindo Venezuela


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, substituiu neste domingo (24) o polêmico veto migratório a seis países de maioria muçulmana, que expirou hoje (25), por um decreto que impõe restrições a oito nações, entre eles a Venezuela. As informações são da EFE.

Os países afetados pela nova medida são: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália, Chade, Coreia do Norte e Venezuela. A medida entrará em vigor no dia 18 de outubro.

As medidas pretendem "melhorar a capacidade e os processos de vigilância para detectar a tentativa de entrada nos Estados Unidos de terroristas ou novas ameaças à segurança pública".

O veto de Trump, emitido em março, entrou em vigor parcialmente no final de junho e impedia, durante 120 dias, a entrada nos EUA de refugiados e, durante 90 dias, a de cidadãos de seis países de maioria muçulmana (Irã, Somália, Sudão, Síria, Iêmen e Líbia).

O Tribunal Supremo dos EUA permitiu a entrada em vigor da medida e deu liberdade ao Executivo para definir as normas de aplicação, mesmo com uma audiência programada para o dia 10 de outubro para avaliar a legalidade do decreto.

"As restrições são vitais para a segurança nacional", destacou um funcionário de alto escalão do governo em coletiva de imprensa.

"Portanto, se somam à lista Chade, Coreia do Norte e Venezuela, saindo dela o Sudão devido a seu melhor nível de cooperação com as autoridades americanas", explicaram os representantes do Governo.

"A Venezuela foi incluída porque seu governo não coopera em checar se seus cidadãos representam ameaça para a segurança nacional ou para a segurança pública", segundo a ordem emitida por Trump.

"Logo, as restrições se centram em funcionários do governo da Venezuela que são responsáveis pelas deficiências identificadas", acrescentaram os representantes do Executivo americano.

Trump emitiu uma primeira versão do veto migratório no dia 27 de janeiro, mas teve que assinar outro decreto em março para substituí-lo e restringí-lo, por causa dos contínuos revezes judiciais.

O segundo decreto, diferente do anterior, deixou de fora os cidadãos do Iraque e modificou a provisão sobre os refugiados sírios, ao proibir a entrada deles no país durante 120 dias e não de maneira indefinida, como estabelecia o veto original.

Pesquisa aponta saídas para combater desigualdade no Brasil


No Brasil, os seis maiores bilionários têm a mesma riqueza e patrimônio que os 100 milhões de brasileiros mais pobres. Caso o ritmo de inclusão no mercado de trabalho prossiga da forma como foi nos últimos 20 anos, as mulheres só terão os mesmos salários dos homens no ano de 2047, e apenas em 2086 haverá equiparação entre a renda média de negros e brancos. De acordo com projeções do Banco Mundial, o país terá, até o fim de 2017, 3,6 milhões a mais de pobres.

Essas são as constatações do relatório A Distância Que Nos Une, Um Retrato das Desigualdades Brasileiras, divulgado nesta segunda-feira (25) pela Oxfam Brasil. A organização, que trabalha no combate à pobreza e à desigualdade, resolveu publicar pela primeira vez um estudo em que investiga, com base em vários dados, as raízes e soluções para um país onde se distribui de forma desigual fatores como renda, riqueza e serviços essenciais.

De acordo com Katia Maia, diretora-executiva da entidade, o objetivo é divulgar um relatório anual sobre a desigualdade e mostrar os diferentes problemas do tema, como, por exemplo, o da tributação brasileira. “Nós pagamos muitos impostos. Mas não é que a nossa tributação é excessiva, na verdade ela é injusta. A gente está abaixo da média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) [em termos de carga tributária]. Mas é uma tributação onde quem paga o pato é a classe média e as pessoas mais pobres”, disse.

Tributação indireta
O documento identifica falhas na forma como o imposto é arrecadado no Brasil, em contraste com outros países. Além da alta tributação indireta, há questionamentos à isenção de impostos sobre lucros e dividendos de empresas e à baixa tributação de patrimônio, que, com isso, acabam contribuindo para aumentar a concentração de renda dos mais ricos.

A coordenadora do relatório defende que é possível que as autoridades brasileiras combatam fatores que impedem a tributação proporcionalmente igualitária, mesmo antes de uma necessária reforma tributária. Um deles é a evasão tributária, em que somente em 2016, segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), deixaram de ser arrecadados R$ 275 bilhões.

Como pontos positivos dos últimos anos, A Distância Que Nos Une credita ao mercado de trabalho o “principal fator” da recente redução da desigualdade de renda no Brasil. Com a estabilização da economia e da inflação nos últimos 20 anos, foi possível ao país investir na queda do desemprego, na valorização real do salário mínimo e no aumento do mercado formal. Há diferenças, porém, que ainda precisam ser enfrentadas, de acordo com o relatório. Ele também enumera dados sobre as já recorrentes diferenciações salariais entre mulheres/homens e negros/brancos que possuem a mesma escolaridade.

“A média brasileira de anos de estudo é de 7,8 anos, abaixo das médias latino-americanas, como as do Chile e Argentina (9,9 anos), Costa Rica (8,7 anos) e México (8,6 anos). É ainda mais distante da média de países desenvolvidos”, indica o estudo, complementando que apenas 34,6% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados em universidades, dos quais apenas 18% concluem o curso.

Juventude negra e pobre é a mais afetada por barreiras educacionais
“Em geral, a juventude negra e pobre é a mais afetada pelas barreiras educacionais. Baixo número de anos de estudo, evasão escolar e dificuldade de acesso à universidade são problemas maiores para esses grupos, que, não por acaso, estão na base da pirâmide de renda brasileira”, afirma.

Para Katia Maia, a construção da sociedade brasileira é baseada em uma divisão entre cidadãos de “primeira e de segunda categoria. “Os números são muito fortes: 80% das pessoas negras ganham até dois salários mínimos, e estamos falando de 50% da população brasileira. A gente olha no nosso entorno e vê as bolhas de pessoas brancas, enquanto as negras são colocadas na periferia da cidade. É importante a gente debater e conversar sobre o racismo, mostrando que somos iguais. Esse déficit a gente tem de assumir, que somos país racista e enfrentar, buscar solucionar isso. É grave porque do jeito que estão colocados, os números falam por si, a gente quase não resolve isso nesse século”, alerta.

Embora aponte uma “notável universalização do acesso à educação básica”, o relatório pede cuidados para lidar com a evasão escolar, especialmente em séries mais adiantadas. No que diz respeito a outros serviços essenciais, apesar de elogiar uma “importante expansão” nos últimos anos, o documento coloca como desafio a ampliação do acesso de mulheres e negros ao sistema público de saúde.

O documento lembra - como exemplos de desigualdade - a situação de dois dos 96 distritos de São Paulo, a maior cidade brasileira: “Dados mais recentes dão conta de que, em Cidade Tiradentes, bairro de periferia de São Paulo, a idade média ao morrer é de 54 anos, 25 a menos do que no distrito de Pinheiros, onde ela é de 79 anos. Trata-se de um dado que resume como as desigualdades se manifestam de diversas formas, sempre a um preço muito alto para a base da pirâmide social no Brasil”.

Com elogios à redução geral da desigualdade de renda e pobreza após a promulgação da Constituição Federal de 1988, o relatório considera ainda a retirada, nos últimos 15 anos, de 28 milhões de pessoas da pobreza e a saída do Brasil do Mapa da Fome, em 2015. A parcela da população abaixo da linha da pobreza caiu, entre 1988 e 2015, de 37% para 10%, conforme o estudo. Devido à crise econômica dos últimos anos, porém, os governos têm feito “mudanças radicais” que, segundo o levantamento, evidenciam uma “acelerada redução do papel do Estado” que “aponta para um novo ciclo de aumento de desigualdades”, segundo a organização.

Garantia de Direitos
A Emenda do Teto dos Gastos, que limita os gastos públicos por 20 anos, é considerada no documento como um “largo passo atrás na garantia de direitos”. De acordo com as constatações da Oxfam Brasil, há a necessidade de se revisar a reforma trabalhista aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, “onde ela significou a perda de direitos”. Outros entraves ao fim das “desigualdades extremas” do Brasil, segundo a pesquisa, são a melhoria dos mecanismos de prestação de contas, mais transparência, combate à corrupção e uma “efetiva regulação da atividade de lobby”.

De acordo com Katia, a meta do relatório não é defender que todas as pessoas tenham a mesma coisa e sim mostrar os extremos que não devem ser aceitos pela sociedade. No dia em que se completam dois anos da assinatura dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelos 193 Estados Membros da Organização das Nações Unidas (ONU), com metas para os países até 2030, a coordenadora do relatório acredita, corroborando o documento, que as desigualdades “não são inevitáveis”.

“Elas são fruto de decisões políticas, de interesses, e nos níveis que nós temos hoje no Brasil, são eticamente inaceitáveis. Estamos construindo uma sociedade onde uma parte da população vale mais que outra. Não pode ser assim, somos todos parte da mesma sociedade. Essa distância entre nós está tão grande que a única forma de reduzir é atuando juntos, nos unindo”, finaliza.

Temer se reúne com ministros e aliados no Palácio do Jaburu


O presidente Michel Temer reuniu-se no fim da tarde deste domingo (24) com alguns de seus ministros mais próximos e com parlamentares da base aliada, no Palácio do Jaburu. O encontro não estava previsto na agenda oficial de Temer. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, a reunião é de praxe e o assunto deste domingo foi a agenda política da semana.

Semana que deverá ser marcada pelo recebimento, pela Câmara dos Deputados, da nova denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, acusado pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça.

Outro tema de interesse do governo incluído na pauta da Câmara para esta semana é a conclusão do debate em torno da reforma política. As sessões do plenário estão marcadas para começar a partir das 11h30 de terça-feira (26).

Participaram do encontro os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra.

Também passaram pela residência oficial de Temer o senador Romero Jucá (PMBD-RR) e os deputados federais Pauderney Avelino (DEM-AM), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e André Moura (PSC-SE).

Alemães protestam em frente a evento do AfD aos gritos de "fora nazistas"


Ao todo, 1 milhão de pessoas, a maioria jovens, protestaram neste domingo (24), aos gritos de "fora nazistas", na frente do espaço alugado pelo eleitores do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) no centro de Berlim para festejar os resultados das eleições de hoje. As informações são da Agência EFE.

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Com aproximadamente 13% dos votos, conforme projeções, o AfD entrará para o Bundestag (Parlamento alemão) como a terceira maior força parlamentar, questão que também gerou protestos em outras grandes cidades do país.

A concentração em Berlim aconteceu na porta do Traffic Club Berlin, a poucos metros da Praça Alexanderplatz, onde os líderes do partido e seus simpatizantes deram entrevista e comemoraram o sucesso nas eleições.

Cercados por um amplo esquema de segurança, os protestos começaram logo depois da divulgação das primeiras projeções. A maioria dos manifestantes criticava o discurso xenófobo de um partido que fez da rejeição aos imigrantes e refugiados o principal eixo de campanha.

“Não existe espaço para a propaganda nazista”, “Nacionalistas fora” e “Refugiados bem-vindos” foram algumas das frases ouvidas durante a manifestação em Berlim.

De acordo com a imprensa alemã, também ocorreram protestos em Colônia, Hamburgo e Frankfurt, sem registro de incidentes.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Como saber se o seu Facebook foi hackeado e como proceder nessa situação


Por Dimitri Pereira no Canaltech

Existem várias maneiras diferentes que um hacker pode usar para violar a privacidade de uma conta no Facebook. Logins automáticos na rede social permitem o acesso a muitos sites diferentes uma vez que a sua conta foi invadida. Sua conta dá ao hacker um monte de informações pessoais suas que podem ser usadas para roubar a sua identidade.

Se você está preocupado se a sua conta foi hackeada, há uma maneira muito simples fácil vara verificar isso:

Passo 1. Clique na seta do canto superior direito da página do Facebook e selecione no menu a opção "Configurações".


Passo 2. Em seguida, um novo menu vai aparecer, selecione a opção "Segurança", e depois clique em "Onde você está conectado".


Passo 3. Uma lista com todos os dispositivos que você já registrou e suas localizações será exibida. Se houver algum login que você desconhece, as chances são de que você teve a conta invadida. Se você ver qualquer atividade que não seja sua, clique na opção "Encerrar todas as atividades" no lado direito da tela para terminar a sessão. O hacker então será desconectado temporariamente.


Algumas outras maneiras de saber se sua conta foi hackeada são:

. Seu nome, aniversário ou email foram alterados;
. Alguém enviou solicitações de amizade para pessoas que você desconhece;
. Mensagens foram enviadas da a sua conta mas não foi você quem as escreveu;
. Posts que você não publicou foram exibidos em sua linha do tempo.

O que fazer se o seu Facebook foi hackeado

Depois de clicar sobre o botão "Encerrar todas as atividades", mude o seu password imediatamente. Em seguida, conte vá até a central de ajuda do Facebook. O Facebook possui um sistema para ajudá-lo se você tiver tido a sua conta violada.


Vá até a página da Central de ajuda do Facebook, clique na opção "Acho que a minha conta foi invadida ou alguém está usando sem a minha permissão". O Facebook vai então levá-lo a uma página onde você vai fazer o login e, em seguida, siga as instruções que a rede social dá.

Sobre o Blog

Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

Os conteúdos dos textos aqui publicados são de responsabilidade de seus autores, e nem sempre traduzem com fidelidade a forma como o autor do blog interpreta aquele tema.

Dag Vulpi

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