Pedido foi feito nesse sábado, 27 de novembro, ao Supremo Tribunal Federal
29/11/2015
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal
Federal (STF), nesse sábado, 27 de novembro, a conversão da prisão temporária
do banqueiro André Esteves e do assessor do senador Delcidio Amaral Diogo
Ferreira em prisão preventiva. Para o PGR, há ofensa
gravíssima à ordem pública diante da conduta dos dois investigados.
Esteves
e Ferreira foram presos a pedido do Ministério Público Federal, na última
quarta-feira, 25 de novembro, pela Polícia Federal. A medida, concedida pelo
ministro Teori Zavascki e referendada pela Segunda Turma,
terminaria à meia-noite desta segunda-feira.
Conforme
o pedido de prisão preventiva, os objetos apreendidos na quarta-feira e
depoimentos prestados por investigados demostram evolução em desfavor de
André Esteves. Além disso, a petição de Janot argumenta que Esteves tem
claro interesse em que não venham à tona colaborações premiadas que o
vinculassem a fatos criminosos apurados na Operação Lava-Jato. No pedido de
prisão temporária, feito na semana passada, Esteves foi apontado como
o agente financeiro a oferecer apoio material à família de Nestor
Cerveró em troca de ver seu nome preservado em eventual acordo de colaboração
premiada.
Da
mesma forma, os objetos apreendidos com Diogo Ferreira demonstram a densa
participação dele no embaraço à investigação do crime de organização
criminosa e no auxílio ao senador para explorar seu prestígio perante ministros
do STF.
Caso
o ministro não converta a prisão em preventiva, Janot solicita a prorrogação da
temporária
Denúncia -
A Procuradoria-Geral da República obedecerá o prazo para oferecimento de
denúncia estabelecido no artigo 46 do Código de Processo Penal, que começa a contar
a partir do recebimento dos autos do inquérito, que ainda não foi concluído
pela autoridade policial.
Secretaria
de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6404/6408
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