sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Estado Islâmico ameaça atacar Casa Branca, Roma e novamente Paris


O grupo extremista Estado Islâmico divulgou nessa quinta-feira (19) um vídeo em que ameaça fazer novos atentados na Casa Branca, em Roma e novamente em Paris, após os ataques da última sexta-feira (13) na capital francesa.

No vídeo de seis minutos, supostos integrantes da organização ameaçam fazer ataques suicidas na residência do presidente dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se congratulam com os atentados em Paris, em que morreram 129 pessoas.

Os terroristas também ameaçam com mais atentados na capital francesa e mencionam “a conquista de Roma”, depois de a Praça de São Pedro, no Vaticano, ter sido capa da revistaonline do grupo.


O novo vídeo foi divulgado depois de, na quarta-feira (18), o presidente da Câmara de Nova York, Bill de Blasio, ter dito que “não existe qualquer ameaça credível e específica” contra a cidade.

“Quero encorajar todos os nova-iorquinos a manterem as suas rotinas habituais e quero que saibam que não existe qualquer ameaça credível e específica contra a cidade”, afirmou de Blasio, em entrevista na Times Square, acompanhado do chefe da polícia, William Bratton.

Polícia chinesa mata 28 supostos terroristas em Xinjiang


A polícia da região autônoma chinesa de Xinjiang desarticulou um suposto grupo terrorista, matando 28 dos seus integrantes em uma operação que durou 56 dias, anunciaram as autoridades locais, citadas pela agência oficial Xinhua.

Na última quarta-feira (18), um grupo armado atacou uma mina de carvão no condado de Baicheng, na prefeitura de Aksu, matando 11 civis, três policiais e mais dois integrantes da força, além de ferir 18 pessoas, de acordo com comunicado do Departamento de Propaganda de Xinjiang, informou a Xinhua.
Segundo a agência, um dos supostos terroristas rendeu-se e 28 foram mortos numa operação policial.

A China considera os separatistas de Xinjiang responsáveis pelos conflitos na região, entre eles a minoria muçulmana uigur e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional.

Peritos e grupos de defesa dos direitos humanos consideram, no entanto, que a política repressiva de Pequim, em relação à cultura e religião dos uigures, aumenta a tensão em Xinjiang.

Após os atentados em Paris, a China elevou o nível de alerta terrorista e pediu que os "separatistas uigures" sejam incluídos na luta mundial contra o terrorismo.

No ano passado, 712 pessoas foram condenadas na China por terrorismo e atividades separatistas, segundo dados oficiais apresentados durante a Assembleia Nacional Popular chinesa, realizada anualmente em março.

A maioria dos casos ocorreu em Xinjiang, mas houve também um atentado na Praça Tiananmen, em Pequim, e outro na Estação Ferroviária de Kunming, no Sudoeste da China.

EUA dizem que Estado Islâmico pode ser eliminado mais depressa do que Al Qaeda


O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse estar convencido de que os Estados Unidos têm capacidade para “neutralizar” o grupo Estado Islâmico em menos tempo do que precisaram para eliminar a Al Qaeda.

“Começamos a nossa luta contra a Al Qaeda em 2001 e demoramos vários anos até que pudéssemos eliminar Osama bin Laden e os seus líderes, neutralizando-os como força efetiva. Espero fazê-lo com o Estado Islâmico muito mais rapidamente. Acredito que temos capacidade de fazer isso”, afirmou.

O responsável pela diplomacia norte-americana fez as declarações aos jornalistas em Washington, depois de comparecer ao Comitê de Inteligência do Senado, onde defendeu a estratégia de administração do presidente Barack Obama na Síria.

“Vamos derrotar o Estado Islâmico”, disse Kerry, acrescentando que a participação dos Estados Unidos no conflito resultará no desmantelamento do regime terrorista no Iraque e na Síria e levará a uma transição política para substituir o presidente sírio, Bashar Al Assad.

STF: relator vota a favor de transexual usar banheiro feminino

O ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo sobre o direito de os transexuais serem tratados socialmente de forma condizente com sua identidade de gênero, votou a favor da transexual, no caso do recurso em julgamento, usar o banheiro feminino. O recurso, interposto no Supremo Tribunal Federal (STF), discute a reparação de danos morais à transexual que teria sido constrangida por funcionário de um shopping center em Florianópolis ao tentar utilizar banheiro para mulheres.

Do ponto de vista jurídico, Barroso apresentou três fundamentos que justificam o reconhecimento do direito fundamental de transexuais a serem tratados socialmente de acordo com a sua identidade de gênero: dignidade como valor intrínseco de todo indivíduo; dignidade como autonomia de todo individuo; dever constitucional do Estado Democrático de proteger as minorias.

De acordo com o ministro, toda pessoa tem o mesmo valor intrínseco que a outra, consequentemente o mesmo direito ao respeito e à consideração. “A óptica da igualdade como reconhecimento visa justamente a combater práticas culturais enraizadas que inferiorizam e estigmatizam grupos sociais e, desse modo, diminuem ou negam às pessoas que os integram o mesmo valor intrínseco reconhecido a outras pessoas”, diz em seu voto.

Para Luís Barroso, as transexuais são uma das minorias mais marginalizadas e estigmatizadas da sociedade. Segundo ele, o Brasil é o líder mundial de violência contra transgêneros e a expectativa de vida de transexuais no país é de 30 anos, menos da metade da média nacional, que é de 75 anos, além de apresentar dificuldade de conseguir trabalho formal.

“O remédio contra a discriminação das minorias em geral, particularmente dos transgêneros, envolve uma transformação cultural capaz de criar um mundo aberto à diferença, onde a assimilação aos padrões culturais dominantes ou majoritários não seja o preço a ser pago para ser respeitado”, afirmou em seu voto. O segundo ministro a votar, Edson Fachin acompanhou o relator.

O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Faltam ainda os votos de nove ministros para o julgamento ser concluído.

*Com informações do site do Supremo Tribunal Federal

Dilma sanciona lei que institui o Programa de Proteção ao Emprego


A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (19), sem vetos, a lei que institui o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). O programa prevê a redução temporária da jornada de trabalho, com diminuição de até 30% do salário. Para isso, o governo arcará com 15% da redução salarial, usando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

No início de julho, Dilma editou a medida provisória que criou o programa e o Senado aprovou o texto no final de outubro.

Segundo a presidenta, nos quatro meses de vigência da medida provisória foram aprovadas 33 adesões ao PPE, beneficiando 30.368 trabalhadores. Outras 42 solicitações estão em análise envolvendo o emprego de 12.264 trabalhadores. “Agora, a sanção da lei vai permitir que a gente afaste qualquer preocupação com a segurança jurídica do processo, e, portanto, vai permitir que mais empresas possam acessar o programa”.

Dilma ressaltou que o PPE é vantajoso para diversos setores. “Para as empresas, porque, além de rápido [o processo de adesão], podem ajustar sua produção sem abrir mão dos seus trabalhadores; para os trabalhadores porque preserva emprego e a maior parte de rendimentos; para o governo federal, porque, diante da crise, essa é uma medida de proteção ao emprego, e, além disso, é possível que o gasto com o PPE seja menor do que com o seguro-desemprego e ainda preserva a arrecadação das contribuições sociais”, disse.

Segundo a presidenta, o governo está trabalhando “de forma obstinada” para reorganizar a situação fiscal do país a fim de reduzir a inflação, restaurar o crescimento econômico e a confiança na economia brasileira. “O Brasil vive hoje um momento de transição, na qual as escolhas que fizermos vão condicionar o futuro, principalmente a retomada [da economia]. Uma crise é um momento muito doloroso e nós devemos impedir que seja desperdiçada”, completou.

Pela proposta, para que o regime diferenciado seja aplicado, é necessário que ele seja acertado em acordo coletivo de trabalho específico com a entidade sindical. Para participar do programa, a empresa deve comprovar que passa por dificuldade econômico-financeira, demonstrar regularidade fiscal, previdenciária e conformidade com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, das 75 empresas que solicitaram adesão ao PPE, 27 são do setor automotivo, 17 do metalúrgico, 16 do fabril, cinco de serviços e quatro do comércio. São Paulo é o estado que com mais empresas que pediram adesão ao programa com 54 solicitações. A adesão ao PPE pode ser feita até o fim de dezembro do ano que vem e a vigência vai até dezembro de 2017.

“A garantia do emprego é o objetivo fundamental desse programa numa situação de dificuldades econômicas. A partir da sanção presidencial, estamos seguros da expansão do programa, que está disponível para todos os setores, todos os tamanhos de empresa”, disse o ministro.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores (Anfavea), Luiz Moan, informou que várias empresas já estão conversando com os sindicatos e que a situação das vendas é crítica. “Nós estamos com uma crise muito forte, uma queda de praticamente 30% nas nossas vendas este ano em relação ao ano passado, na área de caminhões, queda de 45%”.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, a redução de salários é vantajosa em um momento de crise. “Ninguém gosta [de redução salarial], mas nas assembleias que já fizemos, em todas elas foi aprovada por unanimidade os acordos do PPE. Num momento como esse, o esforço é coletivo e os trabalhadores têm entendido por causa da ameaça de demissões”.

Jumentice do dia



O jumento do dia mais uma vez vai para os Revoltados On Line, hoje com participação especial dos apoiadores do Jair Bolsonaro. 

Não bastando as babaquices de sempre, agora eles assumiram de vez que seu objetivo é implantar a Ditadura no Brasil.

Eles assumiram nas redes sociais, conforme imagens abaixo, o compromisso de arrecadar dinheiro, aliás, arrecadar dinheiro eles adoram, para pagar a fiança dos dois policiais que foram presos depois da confusão no início da tarde de ontem (19/11).


A atitude dos dois policiais civis destrambelhados que fazem a segurança dos acampados em Brasília e que pedem o retorno do regime militar no Brasil, causou pânico e terminou com a detenção de ambos. Os disparos foram efetuados no momento em que a Marcha das Mulheres Negras chegava à Praça dos Três Poderes. Segundo relatos dos participantes da marcha, um policial civil do Maranhão, que está acampado com o grupo que pede intervenção militar, deu quatro tiros para o alto e se entregou à polícia. Durante o tumulto, um policial civil do DF também deu tiros para o alto e foi detido, segundo a Polícia Militar.

Foi aí que os revoltadinhos on line assumiram sua verdadeira face, ou seja, apoiar o retorno do regime militar, tanto que se mobilizaram para arrecadar os R$55.000 estipulados como fiança para soltura dos dois ‘rambos da esplanada’.


Outro ponto interessante nesse episódio foi o fato de os próprios revoltadinhos esclareceram algo intrigante que foi o caso dos caminhoneiros que tentaram criar um quarto poder, ou seja, tentaram tomar pra si o direito de aplicar uma lei que todos desconhecíamos, que foi a tentativa de derrubar uma presidente democraticamente eleita pelo voto da maioria através de uma frustrada paralisação. Pois bem, não é que eles acabaram confessando em suas publicações (fotos abaixo) que quem estava por trás dos caminhoneiros era a UDR, e que, foi a UDR quem pagou a fiança dos dois policiais presos. 


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Dag Vulpi

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