segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Supervulcões podem explodir a qualquer momento, diz pesquisa

Os cerca de 20 supervulcões da Terra podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos

BBC
Supervulcões como o Yellowstone, nos EUA, podem entrar em erupção sem terremotos ou outros fatores externos, sugere um estudo realizado por especialistas suíços e publicado na revista Nature Geoscience.
Getty Images
O parque de Yellowstone, nos EUA, fica em um supervulcão adormecido (foto de arquivo)

O imenso volume de magma seria suficiente para causar uma supererupção catastrófica, de acordo com um experimento realizado no Laboratório Europeu de Radioatividade de Sincrotron (ESRF, na sigla em inglês), com sede em Grenoble, na França.
Poder simular o calor e pressão intensos desses "gigantes adormecidos" poderia ajudar a prever um desastre futuro, segundo os cientistas.
"Nós sabíamos que a hora estava passando, mas não sabíamos o quão rápido: o que seria preciso para desencadear uma erupção?", indaga Wim Malfait, pesquisador-chefe da ETH, uma universidade de tecnologia e ciências naturais, em Zurique.

Para ex-ministro da Justiça, modelo político do Brasil é gerador de corrupção

Avalista da transição que garantiu a estabilidade após o impeachment de Collor, Célio Borja defende a adoção do parlamentarismo no país

Um dos avalistas da transição que garantiu estabilidade no conturbado processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o ex-ministro da Justiça Célio Borja diz que o modelo político brasileiro é um gerador de corrupção. O jurista afirma que só a adoção do sistema parlamentarista poderia interromper o perverso roteiro de escândalos de desvios que corrói as finanças os órgãos públicos e prejudica a prestação de serviços públicos à população.
Divulgação/IAB
Célio Borja foi ministro da Justiça no governo Fernando Collor
“O presidencialismo não ajuda a moralizar. A Constituição dá ao chefe de governo muitos poderes e excessivo domínio sobre a máquina pública, o que facilita a criação de dificuldades para obter facilidades”, afirma o ex-ministro. É, segundo o ex-ministro, um sistema fadado aos desvios que alimentam a máquina da corrupção.
Célio Borja assumiu o Ministério da Justiça em 1990, a convite do ex-presidente e hoje senador Fernando Collor, com o compromisso de elaborar e viabilizar politicamente o projeto do parlamentarismo. Disse que cumpriria a promessa, mas apareceu uma pedra no caminho: a descoberta do esquema de corrupção operado pelo empresário Paulo César Farias, o PC, derrubou Collor e acabou sepultando o sonho de uma República parlamentarista, extinto no plebiscito de 1993.
Na transição, Borja integrou o seleto grupo que garantiu a estabilidade política e, mesmo tendo sido nomeado por Collor, não colocou obstáculos às investigações que deram no impeachment. De lá para cá, em vez de estancar, os escândalo só aumentaram. As estimativas mais conservadoras apontam que escorrem anualmente pelo ralo da corrupção mais de R$ 100 bilhões, o equivalente a pelo menos cinco Bolsas Famílias.

Mulher suspeita de matar irmã e marido em SC continua internada em UTI

Polícia investiga se houve crime passional. Agricultora pode ter se intoxicado com alta dose de medicamentos

A agricultora Margarete Bortoli, de 22 anos, suspeita de ter assassinado a irmã Silvane Bortoli, de 20 anos, e o marido, Vanderlei Kogh, de 26 anos, na última quinta-feira (2), na cidade de Saltinho, em Santa Catarina, segue internada na Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, em São Miguel d'Oeste, até a manhã desta segunda-feira (6).
Silvane Bortoli, de 20 anos, morreu ao levar uma pancada na cabeça. Foto: Reprodução/Facebook
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Silvane foi morta com uma pancada na cabeça e estava na casa da irmã e do cunhado, que foi encontrado com ferimentos na cabeça devido a um tiro. Ele chegou a ser encaminhado a um hospital, mas morreu na sexta-feira (3).
Margarete também estava na casa e a polícia suspeita que ela tenha tentado se matar ingerindo uma alta dose de medicamentos. Ela foi encaminhada ao hospital, mas a família não autorizou a divulgação de informações sobre o seu estado de saúde.

Justiça determina que Genoino e mais quatro paguem multa por mensalão

Petista, Costa Neto, Valério e dois ex-sócios têm dez dias para pagar os valores a que foram condenados


Agência Brasil
A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou hoje (6) que o ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão no processo do mensalão, pague a multa que ele recebeu pela condenação por corrupção. Conforme decisão da VEP, Genoino tem dez dias para pagar cerca de R$ 468 mil.
O mesmo foi decidido em relação a outros quatro réus. O publicitário Marcos Valério terá de pagar R$ 3,06 milhões; Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios de Valério, vão pagar R$ 2,79 milhões e R$ 2,53 milhões, respectivamente. O ex-deputado federal Valdemar Costa Neto foi multado em R$ 1,08 milhão. O pagamento também deverá ser feito em dez dias após os advogados dos condenados serem notificados da decisão. 

Holanda paga com cerveja alcoólatras que catam lixo nas ruas

Projeto quer oferecer melhor qualidade de vida a viciados em álcool e dar estímulo para contribuir para a sociedade

BBC
Um grupo de alcoólatras em Amsterdã, capital da Holanda, está recolhendo lixo das ruas e recebendo cerveja como pagamento, em um projeto parcialmente financiado pelo governo do país.

A iniciativa, encabeçada pelo grupo Rainbow, uma empresa privada que conta com verbas estatais, visa a proporcionar melhor qualidade de vida aos alcoólatras, ao mesmo tempo em que lhes estimula a contribuir para a sociedade.
"É muito difícil tirar essas pessoas do álcool completamente. Nós já tentamos de tudo e isso é a única coisa que funciona. Podemos não fazer deles pessoas melhores, mas agora eles têm uma vida melhor e também é bom para cidade, porque estão contribuindo para o meio onde vivem", afirma Janet van de Noord, coordenadora do projeto.
A Rainbow não divulga exatamente quanto o governo gasta provendo cerveja de graça para os participantes do projeto, temendo que uma eventual uma repercussão negativa possa prejudicar o financiamento.

Vai um sexo aí?


Por * 
Postagem indicada pela leitora Elizabeth Bispo

Nossa. Que jeito à queima roupa de começar esta conversa. Mas não tem outro. Os tempos hoje são tuiterísticos, acelerados e diretos, como registra, aliás, a famosa piada do coelhinho, em pleno desfrute de seu harém “tá bom, não foi?” (note-se: essa frenética interpelação às orelhudas e macias parceirinhas, sempre ecoa quase uma centena de vezes, antes de a piada acabar de ser contada.)

Ou aquele chiste, no qual uma impaciente namorada termina por DM (direct message, no twitter) seu último e deletável relacionamento. “Ai, gato, foi legal enquanto durou. #partiumudanças.”

Assim, a seco. Como rapadura sem caldo de cana, telegrama sem abraço ou pão dormido sem manteiga. Vai um sexo aí, rima com anúncio de sandubas naturebas, vendidos por ambulantes roucos e sudorentos, nas sempre lotadas praias cariocas.

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