sábado, 23 de março de 2013

Cientistas fazem vídeo da atividade cerebral durante orgasmo feminino

Estudo mostra sinapse em regiões díspares do cérebro, até uma união dessa atividade crescente antes de recuar suavemente. 


Um estudo realizado pela Universidade Rutgers, de Newark, New Jersey, detectou o fluxo sanguíneo no cérebro de uma mulher quando atinge o orgasmo e a influência dessa sensação na redução da percepção da dor.

O professor Barry Komisaruk, um dos responsáveis pela pesquisa, usou imagens da atividade cerebral para criar o primeiro filme do mundo mostrando o orgasmo feminino e o momento imediatamente posterior ao clímax. A animação mostra o acúmulo constante de atividade dos neurônios em regiões díspares, que depois se reúnem em uma atividade crescente antes de recuarem suavemente.

Cérebro antes do orgasmo


Para realizar o vídeo, os pesquisadores monitoraram o cérebro de uma mulher enquanto ela se auto-estimulava deitada em uma ressonância magnética.

Cérebro durante o orgasmo, as partes em amarelo estão com atividade mais alta.
A pesquisa vai ajudar os cientistas a entender como o cérebro realiza o conjunto de atividades que leva uma mulher ao clímax sexual e, com isso, descobrir como alguns homens e mulheres não conseguem atingir o orgasmo.

O filme de cinco minutos mostra mudanças de atividade em 80 regiões distintas do cérebro. A animação utiliza uma escala de cores que começa no vermelho escuro, variando pelo laranja e amarelo até chegar ao branco, que indica os mais altos níveis de atividade. ASSISTA O VÍDEO AQUI

“O objetivo geral desta pesquisa é entender como o orgasmo se acumula a partir de estimulação genital e quais partes do cérebro ficam ativas até, finalmente, constituir um orgasmo”, disse Komisaruk, que apresentou o trabalho na reunião anual da Society for Neuroscience, em Washington, na segunda-feira (14). O trabalho ainda será publicado em um jornal científico.

“É um bom estudo para entender a conectividade do cérebro”, finalizou Komisaruk.

TRATAMENTO DA ARTROSE


O que leva um paciente com artrose a procurar um médico é a dor articular e a perda da sua função, ou seja, a limitação de seus possíveis movimentos.

Como na maioria dos casos a doença é uma parte do processo de envelhecimento, porém, pode ocorrer em jovens e o melhor tratamento é o Preventivo.

Para determinarmos o melhor tratamento para este doente, é necessária uma avaliação especializada, que analise dois fatores:

Articular uma ou mais articulações envolvidas, estruturas ao redor comprometidas, grau de lesão na articulação, instabilidade, inflamação, restrição ao movimento e incapacidade.

Individual- grau e impacto da dor, aspectos afetivos, nível de incapacidade, nível socioeconômico, qualidade de vida, expectativas e conhecimento da doença.


Os principais objetivos do tratamento da artrose são:  
Educação do paciente,  
Controle da dor,  Melhora da função,  
Melhora da qualidade de vida,  
Prevenção da progressão da doença.

TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ORAIS:


1. Analgésicos comuns- Muito utilizados, eles têm a vantagem de serem baratos, eficazes e com o mínimo de efeitos colaterais. É a primeira escolha na dor leve a moderada. Exemplos- Paracetamol e dipirona.


2. Analgésicos potentes- Os derivados do ópio, são necessários quando a queixa é crônica (mais de 6 meses) e muito incapacitantes (quadril). São eles: tramadol, codeína, oxicodona, morfina e metadona. Nestes casos, os efeitos colaterais indesejáveis como a constipação, náuseas, vômitos, tontura, sonolência, confusão mental podem acontecer

Nojo, moralidade e preconceito


O que nojo tem a ver com moralidade?

Se você sentir um cheiro forte de fezes logo após entrar em um banheiro público, você provavelmente sentirá nojo. De maneira semelhante, se você ouvir uma história sobre um caso de pedofilia, é provável que você também sinta, em algum nível, nojo. Esta emoção poderia eliciar em você um padrão de expressão facial muito parecido com o que a maioria das pessoas ao redor do mundo exibiria: seu lábio superior levantaria, seu nariz se enrugaria, suas pálpebras levantariam e suas sobrancelhas abaixariam a famosa “cara de nojinho.” Em sua forma mais aguda, este estado mental de nojo poderia vir acompanhado de náuseas e vômitos.
O nojo é uma emoção primitiva, observada em diversas espécies, que nos motiva a evitar ou se distanciar de um objeto, como um peixe morto apodrecendo. O objeto não precisa estar presente, já que apenas pensar naquele objeto também pode eliciar o nojo. Esta emoção provavelmente foi selecionada em nosso passado evolutivo para evitar a ingestão de substâncias danosas ao organismo, pois saber qual alimento você não deveria comer, por exemplo, poderia fazer toda a diferença, já que uma intoxicação poderia ser fatal.
Os processos de evolução biológica e cultural propiciaram as condições básicas para que nosso sistema de avaliação cognitiva passasse a ser usado para avaliar não apenas alimentos e substâncias possivelmente danosas, mas também grupos sociais, pensamentos e ações das pessoas com as quais convivemos. Se você parar para pensar sobre isso, vai perceber que fazemos frequentemente este uso ao julgarmos as outras pessoas. Um pedófilo, por exemplo, é avaliado por muitos como uma pessoa nojenta e repulsiva, assim como um político rico que desvia grandes quantidades de verbas – ambos estariam fazendo não apenascoisas erradas, mas coisas nojentas. Existem inclusive evidências de que sentir o nojo gustativo e o nojo moral eliciam expressões faciais semelhantes de nojo, com a ativação da mesma musculatura na face.
Muitos pesquisadores têm buscado compreender se a emoção de nojo serve como base para os nossos julgamentos morais. Para muitos deles, estes sentimentos viscerais (gut feelings), uma vez ativados, guiam muitas das nossas intuições e ações morais de maneira automática e inconsciente. No cotidiano, as nossas intuições morais seriam, muitas vezes, mais utilizados do que o nosso raciocínio moral para guiar nossos julgamentos, e tais intuições morais estariam intimamente relacionadas a estes sentimentos viscerais. Muitas evidências dão suporte para esta proposta. Nestes estudos, encontrou-se que a indução do nojo tornou os participantes mais propícios a fazerem julgamentos morais severos, a se posicionarem como mais conservadores e a expressarem avaliações mais preconceituosas.
Entretanto, a influência que o nojo tem no julgamento moral varia entre as pessoas. Esta sensitividade individual ao nojo tem se mostrado uma importante variável para entender a influência desta emoção. Por exemplo, em um estudo, pessoas mais sensíveis ao nojo demonstraram avaliações morais intuitivas mais negativas em relação a homossexuais, porém quando foram questionados explicitamente sobre quão desaprovável moralmente seria uma demonstração pública de afeto (e.g. beijo) entre um casal homossexual, a sensitividade ao nojo dos participantes não se associou ao seu julgamento moral. Em um segundo estudo, este mesmo grupo de pesquisadores encontrou que, utilizando uma medida implícita da avaliação dos participantes em relação a homossexuais, indivíduos com maior sensitividade ao nojo apresentaram uma associação implícita mais negativa em relação a homossexuais. Estes dois estudos indicam que a sensitividade individual ao nojo torna as pessoas mais propícias a acharem intuitivamente “errados” alguns aspectos relacionados a homossexualidade, mas tais intuições podem ser mascaradas ou sobrepujadas por julgamentos explícitos e deliberados –  ao menos para as amostras destes estudos, normalmente estudantes universitários americanos. Entretanto, embora tais intuições possam ser mascaradas em um determinado momento, elas podem influenciar de maneira decisiva o comportamento espontâneo e cotidiano das pessoas.

Outro destes estudos contava com duas condições: em uma delas (condição de priming), um odor desagradável era liberado no laboratório assim que os participantes chegavam; na outra (condição controle), nenhum odor era inserido. Na primeira condição, os participantes demonstraram maior preconceito em relação a homossexuais do que os participantes na outra condição. O curioso é que a diferença na avaliação dos participantes só foi observada para o grupo social de homossexuais do sexo masculino, mas não para outros grupos como americanos africanos ou idosos, como seria esperado se o nojo tivesse um efeito mais geral no preconceito dos participantes (no estudo, não encontrou-se uma diferença significativa na avaliação de lésbicas, mas em uma replicação do estudo foi encontrada tal diferença para este grupo também). Os autores ressaltaram que este resultado é coerente com o apelo retórico associado ao nojo que comumente é usado por indivíduos que são contra a homossexualidade.
Por se tratar de uma das emoções mais poderosas e primitivas da nossa espécie e considerando o seu papel nos nossos julgamento morais evidenciado por estes estudos, não é de se admirar que seja tão difícil para algumas pessoas, especialmente as mais sensitivas ao nojo, julgar alguns grupos sociais a partir de outra perspectiva menos preconceituosa. Se você tem nojo de algo ou de algum grupo, sua resposta quase automática é a de se afastar ou repelir o objeto de avaliação, de maneira semelhante à repulsa que você sentiria por uma substância danosa ou tóxica. Mas o que as pesquisas em psicologia social também têm indicado é que mesmo avaliações negativas tão fortes, como as associadas ao nojo, podem ser alteradas por meio de estratégias relativamente simples, como propõe a teoria do contato intergrupal.

Referências:

[1] Ekman, P. & Friesen, W. V. (2003). Unmasking the face: A guide to recognizing emotions from facial clues. Cambridge, Ma: Malor Books
[2] Chapman HA, Kim DA, Susskind JM, & Anderson AK (2009). In bad taste: Evidence for the oral origins of moral disgust. Science (New York, N.Y.), 323 (5918), 1222-6 PMID: 19251631
[3] Schnall S, Haidt J, Clore GL, & Jordan AH (2008). Disgust as embodied moral judgment. Personality & social psychology bulletin, 34 (8), 1096-109 PMID: 18505801
[4] Smith KB, Oxley D, Hibbing MV, Alford JR, & Hibbing JR (2011). Disgust sensitivity and the neurophysiology of left-right political orientations. PloS one, 6 (10) PMID: 22039415
[5] Inbar Y, Pizarro DA, Knobe J, & Bloom P (2009). Disgust sensitivity predicts intuitive disapproval of gays. Emotion (Washington, D.C.), 9 (3), 435-9 PMID: 19485621
[6] Inbar Y, Pizarro DA, & Bloom P (2012). Disgusting smells cause decreased liking of gay men. Emotion (Washington, D.C.), 12 (1), 23-7 PMID: 21707161
[7] Pettigrew TF, & Tropp LR (2006). A meta-analytic test of intergroup contact theory.Journal of personality and social psychology, 90 (5), 751-83 PMID: 16737372

Via Blog: blog SocialMente de André Rabelo

Usinas Nucleares - Você é contra ou a favor?

1. Que é uma Usina Nuclear
Uma Usina Nuclear é uma instalação industrial empregada para produzir eletricidade a partir de energia nuclear, que se caracteriza pelo uso de materiais radioativos que através de uma reação nuclear produzem calor. Este calor é empregado por um ciclo termodinâmico convencional para mover um alternador e produzir energia elétrica.
As centrais nucleares apresentam um ou mais reatores, que são compartimentos impermeáveis à radiação, em cujo interior estão colocados barras ou outras configurações geométricas de minerais com algum elemento radioativo (em geral o urânio). No processo de decomposição radioativa, se estabelece uma reação em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares, dependendo do tipo de tecnologia empregada.

Acidente nuclear
As instalações nucleares são construções muito complexas devido as diversas tecnologias industriais empregadas, e devido ao elevado grau de segurança que é adotado. As reações nucleares, por suas características, são altamente perigosas. A perda do controle durante o processo pode elevar a temperatura a um valor que leve a fusão do reator, e/ou ocorrer vazamento de radiações nocivas para o exterior, comprometendo a saúde dos seres vivos.

Lixo nuclear
A energia nuclear além de produzir uma grande quantidade de energia elétrica também produz resíduos nucleares que devem ser isolados em depósitos impermeáveis durante longo tempo. Por outro lado, os reatores das centrais nucleares não produzem gases tóxicos, que é a característica da combustão dos combustíveis fósseis.

2. Energia Nuclear
Uma usina de energia nuclear. Vapor não-radioativo sai das torres de resfriamento.

Energia nuclear consiste no uso controlado das reações nucleares para a obtenção de energia para realizar movimento, calor e geração de eletricidade. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de, através de reações nucleares, emitirem energia durante o processo. Baseia-se no princípio (demonstrado por Albert Einstein) que

Esôfago de Barrett: medicação ou cirurgia?


O esôfago de Barrett é o nome dado a uma alteração do tecido mucoso da parte final do esôfago (próximo ao estômago), também chamada de metaplasia intestinal. O esôfago de Barrett decorre da persistência do refluxo gastroesofágico, que leva a uma adaptação da mucosa do esôfago em resposta à agressão do suco gástrico refluído (em geral ácido), tornando esta mucosa mais resistente ao líquido ácido agressor. Tem grande importância devido a sua relação com o desenvolvimento do câncer de esôfago (adenocarcinoma de esôfago).


Há uma variação quanto a extensão da lesão esofágica e que está diretamente relacionada à severidade do refluxo, podendo caracterizar o que se denomina esôfago de Barrett curto (“short”) ou longo (“long”). Ou seja, quanto maior a intensidade do refluxo gastroesofágico, maior a tendência ao aumento da área

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Este é um blog de ideias e notícias. Mas também de literatura, música, humor, boas histórias, bons personagens, boa comida e alguma memória. Este e um canal democrático e apartidário. Não se fundamenta em viés políticos, sejam direcionados para a Esquerda, Centro ou Direita.

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Dag Vulpi

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